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domingo, 30 de setembro de 2012

Um pouco mais sobre... Dan Brown

Biografia
O escritor norte-americano Dan Brown nasceu em 1965 em New Hampshire, nos Estados Unidos da América, sendo filho de um professor de Matemática e de uma intérprete de música sacra. Brown estudou no liceu local e mais tarde licenciou-se na Universidade de Amherst.
Mudou-se para Los Angeles onde tentou fazer carreira como compositor, pianista e cantor. No entanto, este plano de vida fracassou e Dan Brown acabou por ir estudar história da arte em Sevilha, em Espanha. Entretanto, a meias com a mulher, escreveu o livro "187 Men to Avoid: A Guide for the Romantically Frustrated Woman."
Em 1993 regressou a New Hampshire para se tornar professor de inglês na escola onde tinha estudado. Passados dois anos, os serviços secretos norte-americanos foram à sua escola buscar um aluno que consideravam uma ameaça nacional por ter escrito, na Internet, que era capaz de matar o presidente Bil Clinton. Dan Brown ficou tão interessado no assunto que começou a fazer pesquisas sobre a Agência Nacional de Segurança. Acabou por resultar desse interesse a escrita do seu primeiro romance "Fortaleza digital", que foi lançado em 1996 com algum sucesso.
Quatro anos depois do seu romance de estreia, lançou "Ajos e Demônios" seguindo-se em 2001 "Ponto de Impacto". Finalmente, em Março de 2003, Dan Brown lançou no mercado norte-americano "O Código Da Vinci", que logo no primeiro dia vendeu mais de seis mil exemplares, tendo-se tornado num dos livros mais vendidos de sempre em todo o mundo, com publicações em 42 línguas.
A obra chegou a Portugal em 2004 e ao fim de poucos meses atingiu as onze edições. O sucesso deste livro levou a que fosse anunciada uma adaptação cinematográfica e uma sequela literária. 

Obras:
  • Fortaleza Digital - 1998
  • Anjos e Demônios - 2000
  • Ponto de Impacto  - 2001
  • O Código Da Vinci - 2003
  • O Símbolo Perdido - 2009 

Minha Opinião
Um dos melhores escritores do gênero suspense, Dan Brown consegue prender o leitor com suas histórias loucas e históricas. Li os cinco livros deles, e só não gostei de "O Símbolo Perdido". Os outros superaram minhas espectativas e mostraram o porquê desse autor ser renomado.

Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan_Brown
http://www.skoob.com.br/autor/13-dan-brown

sábado, 29 de setembro de 2012

Lua Azul - Os Imortais


Enquanto "Para Sempre" foi uma livro simples, mas legalzinho, "Lua Azul" conseguiu ser muito ruim. O segundo livro apareceu por acaso em minhas mãos e resolvi mergulhar mais um pouco na vida de Ever Bloom, mas isso só me entristeceu.

O livro continua de onde o primeiro parou. Ever grudada em Damen, chorando pela morte de sua família, continuando na companhia de seus amigos  chatinhos e sendo obrigada a beber o suco/elixir. Porém um novo garoto chega a escola e Ever desconfia de algo errado, mas só quando seu namorado começa a ter atitudes estranhas, como ignorá-la, e seus amigos começam a se juntar aos populares é que ela resolve tomar algumas atitudes, burras por sinal. 

Nenhum personagem evoluiu muito, na verdade a maioria decresceu em personalidade, carisma e inteligência. A história continua repetitiva, crua e muito previsível e a escrita de Alyson Noel continua não me agradando. Ou seja, não perca seu tempo. A idéia poderia ser muito boa se fosse melhor desenvolvida e tivesse uma heroína mais interessante.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Crítica de Filme - Cinema Paradiso



"Cinema Paradiso" é um presente que o Cinema Italiano ofereceu ao mundo. Produzido em 1988 o filme conta a historia de Salvatore, ou somente Totó, um garotinho que era apaixonado por filmes e vê a oportunidade de ingressar neste mundo com Afonso, o projecionista do cinema da cidade, o “Cinema Paradiso”. Primeiramente o homem não quer a presença da criança naquele local, pois além de ser perigoso, o garoto é intrometido e arteiro. Porém aos poucos, ele se rende aos seus encantos, e o menino acaba sendo seu assistente. Inicia-se neste momento uma amizade que durará muitos anos, com uma confiança recíproca entre eles. Um menininho e um homem formado, unidos por uma única paixão: O Cinema

O centro de diversão da cidade é o cinema. Um lugar onde vão adultos, jovens, crianças, pobres e ricos. Lá acontece de tudo, nenhum telespectador do seculo XXI gostaria de ir em um cinema desse: barulhento, confuso, além de o padre censurar todas as cenas de beijo dizendo que era pornografia. Isso fazia com que a platéia se irritasse, mas não fazia com que parassem de ir assistir o filme. Assistir a filmes era uma válvula de escape, era o sonho de todos.

O filme narra a história de Totó  criança, adolescente, adulto buscando seu sonhos, a maioria envolvendo sua paixão pelas imagens em movimento. Entre todos os dramas, amores, aventuras, nada emociona mais do que a relação entre Afonso e o menino.  A cena final é avassaladora, de fazer brotar lágrimas incessantes.

Podemos definir “Cinema Paradiso” em três palavras: simples, divertido e comovente. Um filme que mostra o poder da amizade, da diversão, não se consegue achar nenhum defeito. Não é a toa que ganhou muitos prêmios, entre eles O globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, O Oscar de melhor filme estrangeiro, e grande prêmio do júri no festival de Cannes. É um filme para ficar na memória.

sábado, 22 de setembro de 2012

O amor nos tempos do cólera


 Meu incentivo para ler "O amor no tempos do cólera" foi pela simples questão de ter sido um livro escrito pelo ganhador do Prêmio Nobel, Gabriel García Márquez. Quis saber o porquê desse autor ter ganhado um Nobel, qual a diferença de sua escrita e o que tem demais em suas histórias. Bem, eu acho que descobri.
 
Florentino Ariza conheceu Fermina Daza quando os dois eram jovens e ingênuos. Cortejou-a através de cartas e poesias, conseguindo conquistar o coração de Fermina por um longo tempo. Porém como sempre acontece nas histórias de amor mais trágicas, a família da moça não aceitou a relação e os dois foram separados. Ela foi incentivada por seu pai a casar com o médico Juvenal Urbino e acabou cedendo, enquanto Florentino resolveu a esperar por Fermina o quanto necessitasse. Nesse caso, até a morte de Juvenal, que aconteceu apenas meio século depois.

"O amor no tempos do cólera" não é de maneira alguma um livro fácil de ler. Escrito quase todo em prosa, com pouquíssimos diálogos, ele narra de maneira forte, dramática, triste e poética essa relação entre Firmina e Florentino. Durante o livro muitas vezes fiquei sem saber se o que nosso protagonista sentia era obsessão ou amor verdadeiro, afinal esperar tanto assim não é coisa de gente normal, e cheguei a pensar realmente que Firmina não merecia tanta poesia e romantismo em sua vida ou que Florentino era um homem extremamente insistente. Mas adorei o desenrolar da história e achei o final comovente e puro.

Gabriel García Márquez escreve de maneira confiante, com muito sentimentalismo, descrevendo todos os fatos, narrando e conquistando o leitor por uma simples história de amor real, que poderia acontecer com qualquer um. Não consegui ler o livro de uma vez só, ele pede várias paradas durante a leitura para o bom entendimento e a digestão de todo o drama. Pode haver muita dificuldade para lê-lo, o livro é chatinho as vezes, mas com certeza vale a pena. 
 

Foi adaptado para o cinema, trailer abaixo:


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Crítica de Filme - Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas

 

Will é um jornalista que não fala com seu pai a três anos. O motivo é que o pai de Will, Edward Bloon, nunca lhe contou a verdade sobre sua vida. Pelo menos é assim que o jornalista pensa. Durante toda vida Edward contou inúmeras historias excêntricas sobre sua caminhada para as pessoas ao redor, mas seu filho estava farto disso e resolveu se afastar. Agora, quando Edward está quase morrendo, seu filho vai visitá-lo junto com sua mulher e ao mesmo tempo que tenta desvendar a vida de seu pai, relembra das historias contadas pelo mesmo

As histórias contadas por Edward Bloon vão desde o seu nascimento ate a visão de sua morte pelo olho de vidro de uma bruxa. Sem esquecer é claro do dia do nascimento do seu filho e o envolvimento com o peixe grande e aliança de casamento e o aparecimento de circos, amor a primeira vista, gigantes e homens- lobo, etc. Edward gostava de contar suas historias e dar vida a elas, pois achava que eram na realidade muito sem graça e sem cor. Já Will achava que seu pai tinha outra família, que traia sua mãe e por isso não relevava nada verdadeiro. Os dois não conseguem conversar e o jornalista começa a investigar o passado do seu pai por conta própria, o que o fará compreender um pouco a vida de seu pai.

O diretor Tim Burton mais uma vez dirige um filme emocionante,  fantasioso e completamente fofo. "Peixe Grande e suas histórias maravilhosas” é incrivelmente belo, com personagens interessantes e um enredo maravilhoso. Levando em consideração as historias de Edward percebemos que o homem vivia nessa fantasia, mas a maior parte de suas narrativas eram verdadeira, com metáforas e simbolismos envolvidos. Todos nós queremos uma vida cheia de fantasia, com aventuras e desafios e Edward inseriu isso em sua vida sem remorso ou medo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Resultado enquete...

A algumas semanas fiz a seguinte enquete: "Gostaria de saber dos meus leitores: Vocês gostariam de ler resenhas e comentários de seriados e filmes?". Bem, recebi mais votos do que esperava e por 14 a 3 votos escreverei sobre filmes e seriados. Fiz a enquete pois  nome do blog é "Blog da Leitora", e realmente queria saber se vocês se sentiriam incomodados ao encontrar mais do que livros no blog. 

Durante um tempo, os filmes e seriados entraram em minha vida e muitas vezes sinto a necessidade de compartilhar sobre eles tanto como compartilho sobre os livros, e como tenho meu espaço aqui no blog, achei que poderia. Agradeço aos que confiam em mim para isso e digo aqueles que votaram "não" que modo algum deixarei de publicar minhas resenhas literárias semanais. Faço o maior esforço para acabar meus livros em uma semana, as vezes leio um muito grande e é impossível acabá-lo em tão pouco tempo e por isso arrumo um outro pequenininho para escrever sobre ele. Parece que me viciei nesse negócio de escrever pois cada vez mais me esforço para melhorar o blog e deixa-lo mais interessante.

Assim, toda terça-feira aparecerá uma resenha, comentário, crítica ou qualquer coisa sobre filme e séries. Falarei sobre os meus preferidos, na maioria das vezes, e todo final de semana deixarei minha resenha de livros como sempre fiz. Este blog está crescendo cada vez mais, e realmente fico feliz com isso. Não há maior satisfação do que se escrever por prazer e ser ter seu texto e opinião reconhecidos.

domingo, 16 de setembro de 2012

Vidas Secas


"Vidas Secas" foi escrito por Graciliano Ramos e conta a história de uma família nordestina sendo obrigada a andar por um nordeste seco, pobre e vazio. Fabiano, Sinhá Vitória, sua esposa,  os dois filhos, o papagaio e a cachorra Baleia são os protagonistas desta jornada cheia de injustiças e esperanças. A família foi enganada, Fabiano preso, a tristeza reinou,  mas a esperança de encontrar algum lugar que pudessem viver dignamente não acabou e eles continuaram a buscar seus caminhos.

Graciliano Ramos publicou o livro em 1938, em pleno modernismo brasileiro, como uma crítica social às desigualdades e à pobreza em partes distintas do Brasil. Pontuando mais ainda suas reflexões, a marginalização do sertanejo, a subordinação do homem com os opressores, a força da natureza e a impotência do homem quanto a isso, a miséria física e intelectual são fatos presentes diante toda a obra e que nos dão o esclarecimento necessário para sua maior compreensão.

Em seus 13 capítulos, vidas secas não me conquistou. Posso me justificar dizendo que livros sobre o sertão dificilmente me atraem, não consigo acompanhá-los com entusiasmo necessário. Por outro lado, as análises presentes são interessantíssimas e fazem com que o leitor ganhe maior esclarecimento sobre o assunto. Por ser um livro que ganhou repercussão mundial e que discute um tema interessante não me arrependo de ter lido e acho que todos deveriam lê-lo um dia.

Ajudinha básica:
http://www.enemsimples.info/2011/05/resumo-livro-vidas-secas-graciliano.html

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Os 10 personagens mais carismáticos

Sempre tem aquele personagem com quem você possui uma relação especial, mesmo não sendo o principal. Pode ser considerado engraçado, enigmático, fofo ou até mesmo maldoso, mas com certeza possui um lugar no seu coração. Fiz minha listinha com meus 10, mas nesse caso cada um realmente tem sua lista e aposto que muito diferente. Mas o que vale é a intenção...


10- Visconde de Sabugosa - Sítio do Pica-Pau Amarelo
O personagem mais inteligente  do "Sítio do Pica- Pau Amarelo", o Visconde de Sabugosa é um personagem que chama a atenção por ser obediente a Emília, sua ingenuidade e invenções malucas.  Um vegetal que merece seu destaque.

09- Conde Olaf
Ele quer de qualquer jeito roubar a herança dos órfãos Baudelaire. Suas tentativas de enganar os irmãos são inúmeras, sua tatuagem de um olho no tornozelo sempre revela sua identidade e ele realmente não possui escrúpulo algum. Mas mesmo assim, há algo no vilão extremamente interessante.



08- Miss Marple - O Caso do Hotel Bertram e Cia
Uma das detetives de "Agatha Christie", Miss Marple é fofa, meiga, inteligente e completamente gente boa. É daquelas velhinhas que dá vontade de apertar. 


07- Padre Dominic- A Mediadora
Padre Dominic é o mentor de Suzannah, aquele que a ajuda e contribui para a evolução sobrenatural da garota. Simpático, engraçado, chatinho as vezes, o Padre torna-se um amigo essencial e com certeza ganhou destaque em toda a série.



06- Opala Koboi - Artemis Fow
Opala é uma  duende diabrete tão maldosa, tão implicante, tão inteligente que é impossível não gostar dela. É uma personagem que realmente merece sem a vilã. 


05- Grover- Percy Jackson e os Olimpianos
Um sátiro atrapalhado, companheiro, um pouco covarde mais completamente amigo de Percy. Grover é um personagem fácil de se gostar e com certeza rouba a atenção.


04- Haymitch Abernathy - Jogos Vorazes
Na maioria do tempo está bêbado e mal humorado mas Haymitch acaba depois de um tempo se tornando-se a única forma de Katniss se salvar. Mesmo sendo azedo, o tributo vencedor da 50ª edição dos Jogos Vorazes tem suas razões para ser assim.

 
03-Magnus Bane -Série Instrumentos Mortais
Magnus é um feiticeiro bissexual simpaticíssimo, com muito estilo e carisma. Um dos personagens mais queridos da série, que ganha grande destaque pelo seu relacionamento com Alec.


02- Tyrion - As Crônicas do Gelo e do Fogo
Todos sabem da minha paixão por Tyrion, o anão Lannister perspicaz, inteligente e completamente injustiçado pelo reino. A cada livro da série aumenta minha paixão por ele.


01- Dedo Empoeirado - Trilogia Mundo de Tinta
Dedo Empoeirado é um  covarde, um traidor, um cara nada confiável. Mas ele é tão legal, tão interessante com sua marta de chifres e suas artes com o fogo que é impossível não gostar dele pelos menos um pouquinho.

domingo, 9 de setembro de 2012

Bonequinha de luxo - Dose dupla


Assisti o filme "Bonequinha de luxo" na sexta. Em dois dias li a novela de Truman Capote e agora posso dizer, toda essa obra é uma fofura.

O LIVRO

Escrito por Truman Capote, um visionário na literatura jornalística, "Breakfast at Tiffany's" (ou Bonequinha de Luxo em português) conta a história de Holly Golightly pela visão do narrador, seu vizinho escritor. Após se mudar para o prédio, ele conhece a moça e se encanta pela sua peculiaridade e por sua beleza. Ela sente-se sozinha a maior parte do tempo e tem o vizinho como companhia quando não estava com seus acompanhantes, consideranso-o um amigo. Em meio a muitas confusões e desentendimentos, os dois se gostam de uma maneira simples, mas não tão profunda.

Interessante também foi perceber quem em hora nenhuma nosso pobre narrador teve seu nome revelado. Foi chamado apenas de "Fred", por ser parecido com o irmão de Holly e muitas vezes comparado de forma sutil com o gato. O  final é a melhor parte da novela: diferente do filme, menos hollywoodiano e mais poético. Outros motivo para lê-la também é que a partir da aparição de José, o brasileiro com quem Holly tem um relacionamento, o Brasil é citado várias vezes. É interessante ver a visão estrangeira do Brasil nas décadas de 50/60.

O livro é escrito de uma maneira simples, a leitura é rápida, a história é gostosa de se ler. Holly é complexa e sonhadora ao extremo com seus 19 anos, o narrador paciente demais. A obra pode ser lida de uma vez só, mas não chega nem aos pés de outra obra do autor:  "A sangue frio". Claro que este livro possuiu razões diferentes para ser escrito  e é um outro gênero de escrita, mas mesmo assim é superior. 






O FILME

Não tem como falar do livro, sem comentar o filme. "Bonequinha de luxo" pode ser resumido a uma pessoa "Audrey Hepburn". Nunca vi nenhuma adaptação cinematográfica ter a personagem principal tão fiel ao livro. A descrição física, psicológica e emocional de Holly foram seguidas a risca.
"...seus cabelos de garoto, loiros, com veios castanhos-claros e faixas de amarelo-palha... era uma noite quente e ela estava com um vestido preto, ligeiro e elegante, sandálias pretas e gargantilha de pérolas.Apesar da magreza sofisticada, tinha um ar de saúde mantida à base de cereais no café-da-manhã, um frescor de limpeza feita com sabonete e limão, um viço rosado e rústico nas bochechas.A boca era larga; o nariz, arrebitado.Um par de óculos escuros obliterava os olhos.Era um rosto para lá da infância, mas para cá de mulher..."
Já a história teve algumas mudanças os adicionais como a parceira de Paul (o vizinho que agora tem um nome) e a mudança do objeto ganhado por Holly da Tiffany's". Até aí tudo bem, mas acabaram com o final verdadeiro. Não que eu não tenha gostado, adoro finais romântico, mas talvez pelo temperamento da personagem pudessem ter mantido o original. Mas quem sou eu para criticar um dos maiores clássicos do cinema? 

Escondendo um pouco minhas implicâncias, demorei para ver o filme por medo de ser monótono mas descobri um dos melhores filmes românticos existentes. Como disse anteriormente é tudo muito meigo e independente de ser o filme preferido de Blair (para quem não sabe é a personagem irritante de Gossip Girl que me fez abandonar a série), o filme merece muito ser visto.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

As verdadeiras histórias de Contos de Fadas - Parte 2

Continuando o post anterior, troxe mas revelações macabras dos contos de fadas. Divistam-se ou não....



O Flautista de Hamelim

Nessa historia, um tocador de flautas mágico é contratado por uma cidade para livra-la de uma infestação de ratos. Ele cumpre seu papel, mas quando volta para receber seu tão suado dinheirinho, a cidade se recusa a pagar. Daí, como vingança, ele usa os poderes de sua flauta para raptar todas as crianças da cidade e só as devolve após receber seu pagamento. Até aqui tudo bonito, mensagem positiva e uma moral no fim da historia. Mas, o conto original não é bem assim, nele, o encantador não devolve as crianças depois de receber da relutante cidade. Na verdade ele faz com que elas todas se afoguem num rio. E, em algumas versões ainda mais antigas, há referencias a pedofilia em massa dentro de uma caverna escura.

                                      
 
Branca de Neve

Um espelho mágico que elege a mais bela do reino é o que causa toda a desgraça em Branca de Neve em qualquer versão. Nas primeiras narrativas, a rainha é na verdade a mãe de Branca de Neve e a garotinha tinha apenas sete anos quando o espelho revelou para sua invejosa mãe que a menininha era a mais bonita do pedaço. Raivosa, ela ordena ao caçador que lhe traga o fígado e os pulmões da filha, para que ela pratique seu ritual de canibalismo. Os irmãos Grimm deram uma boa amenizada nessa versão, mas não pouparam a rainha má de um ritual de tortura de fazer inveja aos mais cruéis métodos da Santa Inquisição. Enquanto Branca de Neve casa-se com o príncipe, a rainha é obrigada a dançar usando sapatos de ferro em brasa até morrer.


A Bela e a Fera
O tema e a moral são basicamente os mesmos em todas as quase 200 versões desta narrativa popular que, segundo historiadores, pode ter suas origens no início da era cristã. As primeiras passagens da história de “A Bela e a Fera” da forma oral para a escrita foram feitas pelo italiano Gianfranceso Straparola e pelos franceses Charles Perrault e Gabrielle-Suzanne Barbot de Gallon de Villeneuve, entre os séculos 16 e 18. Dentre as versões que vieram da tradição oral, uma delas retrata a Fera como um monstro em forma de serpente. Na verdade, sua aparência é o resultado de uma maldição que será quebrada graças ao amor da Bela. Quando isso acontece, a Fera volta a ser um príncipe. E é nessa condição que ele faz um das mais polêmicas confissões em um conto de fadas: a de que ele ganhou a aparência de serpente como uma maldição por ter seduzido uma órfã. Pedófilo confesso, ele foi perdoado e aceito pela pura e virginal Bela.



João e Maria

Nem sempre o amor de mãe pelos filhos foi incondicional. Que o digam João e Maria. Nas versões da tradição oral, a via crucis das duas crianças não começa porque eles se perderam sozinhos na floresta. Sem ter o que comer em casa, são os pais deles que decidem abandoná-los por lá. Mas os dois espertinhos tinham ouvido a tramóia familiar e deixaram marcas no caminho para voltar ao lar. Já na parte em que eles encontram-se pestes a virar comida da bruxa ou do demônio, dependendo da versão, os dois enganam o anfitrião jogando-o no caldeirão ou cortando sua cabeça. Antes de escaparem, no entanto, eles não deixam de saquear a casa levando guloseimas para saciar a fome de toda a família.

                                                   

A Pequena Sereia

Uma historinha cheia de mutilações, traição e tragédias. Essa é a atmosfera da narrativa escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen no século 19 e que virou um dos clássicos dos contos de fadas em versões amenizadas, como a da Disney. Na história original, há sangue para transformar sua cauda em duas pernas, mas a cada tentativa de andar como uma humana elas doíam e sangrodos os lados. A pequena sereia chamada Ariel deseja se tornar humana para poder conquistar o príncipe por quem se apaixonou. Na sua sina, teve a língua cortada pela Bruxa do Mar e tentou-a fazendo-a sofrer bastante. Para piorar, o tal príncipe a menosprezou e preferiu casar com outra. Rejeitada, não lhe restou alternativa a não ser se matar pulando no abismo. Até o próprio Andersen achou que pegou pesado demais e mudou o final. Na versão amenizada, em vez de cometer suicídio, a pequena sereia transforma-se em espuma do mar.


                                                               


Chapeuzinho Vermelho

Há alguns séculos, uma forma de alertar as pessoas para não falar com estranhos era contar a macabra história de Chapeuzinho Vermelho. Naqueles tempos não havia na historinha a figura do caçador que salva a mocinha e proporciona um final feliz. Eram apenas a garota ingênua andando pela floresta e um lobo esperto que a engana e a termina jantando. Entre o primeiro encontro da mocinha com o lobo e o seu fim trágico, muitas cenas de violência, crueldade, erotismo e até mesmo canibalismo são descritas nas versões primitivas da narrativa. Entre elas, a do lobo destroçando a vovozinha para se pôr no lugar dela, ele dando o sangue e a carne da velhinha para Chapeuzinho beber e comer e a garota se despindo, jogando suas roupas na fogueira e deitando completamente nua ao lado do lobo. Desse momento erótico que vêm as famosas falas de Chapeuzinho, como “oh vovó, que bocão você tem” ou “oh vovó, que mãos grandes você tem”, entre outros “elogios”. É somente com a versão dos irmãos Grimm que a historinha ganha um final feliz graças à introdução do caçador que salva Chapeuzinho e sua avó.

Fontes:
http://www.caixadepandora.xpg.com.br/a-verdadeira-historia-do-contos-de-fadas/
http://pt.shvoong.com 
http://misteriosfantasticos.blogspot.com.br/p/contos-de-fada-originais.html

terça-feira, 4 de setembro de 2012

As verdadeiras histórias de Contos de Fadas - Parte 1

Os contos de fadas sempre foram conhecidos por serem histórias comoventes, inocentes, amorosas e com lições de moral no final. Porém os primeiros escritos desses contos são na verdade frutos de personagens maldosos, violência física e sexual, canibalismo e muito mais. Achei interessantíssimo esse tema e trouxe algumas dessas histórias, sem final feliz e sem Disney.


A Bela Adormecida

A Bela Adormecida foi, na verdade, violentada pelo rei enquanto dormia e engravidou de gêmeos. Após o nascimento, um deles chupa acidentalmente o dedo da mãe, pensando ser seu seio, e retira a farpa enfeitiçada que havia provocado o coma em que ela estava. O nome da dorminhoca era Tália e ela havia sido abandonada pelo pai numa cabana na floresta, após cair naquele sono que parecia eterno. Para apimentar ainda mais a história, depois de desperta, Tália acabou virando amante do rei. Nada infantil, esta versão foi posta no papel pelo escritor italiano Giambattista Basile no século 17. Apenas alguns anos depois de Basile, o francês Charles Perrault colocou um pouco mais de terror na história. Assim como o italiano, Perrault foi um dos primeiros a coletar e transcrever as narrativas orais que eram tradicionais entre as populações européias. No caso da Bela Adormecida, Perrault fez da mãe do rei um mostrengo comedor de crianças sedento por jantar os netinhos, mas que acaba se dando mal.


Os Três Porquinhos 

Na história dos Três Porquinhos, o terceiro porco, aquele que construiu a casa de tijolos que o lobo não consegue derrubar com seu sopro, é o que se dá bem em todas as versões. Na narrativa oral original, ele não se importava nem de comer os próprios irmãos. Nela, a esperteza e a resistência do terceiro porco em cair em tentações que prometem recompensas imediatas, mas comprometem o futuro, é enfatizada com detalhes de crueldade e canibalismo. O lobo devora os dois primeiros porquinhos assim que consegue destruir suas casas. Ao tentar entrar na residência de alvenaria do terceiro, usando a chaminé, ele acaba morto ao cair numa armadilha com um caldeirão de água fervente que o esperava no final da descida. O terceiro porquinho então prepara e devora, sem dó nem piedade, o lobo que levava seus dois irmãos no estômago.


Cachinhos dourados
 
"Cachinhos dourados" possui muitas versões, em uma delas de 1831, por exemplo, Eleanor Mure apresentou um livreto artesanal denominado, "A História dos Três Ursos", em setembro deste ano como um presente de aniversário ao seu sobrinho de quatro anos de idade, Horace Broke. Mure descreveu sua versão como "do célebre conta de Nursery...posto no inverso" indicando a possível existência de uma versão anterior em prosa. 
A antagonista de Mure é descrita como "uma mulher velha irritada" que, ao contrário do antagonista Southey, tem um motivo para invadir a casa dos ursos: sua visita de cortesia é rejeitada por eles e, em um pique, ela decide inspecionar a casa de qualquer maneira. 
Outra diferença da versão de Mure em relação a de Southey é que potes dos ursos estão cheios de leite em vez de mingau. No final do conto, os ursos primeiramente tentam de queimar a velha, em seguida, afogá-la, e sendo mal sucedidos em ambas as tentativas de mata-la, finalmente, a jogam do campanário da Igreja de St. Paul - na versão de Southey a velha pula pela janela e foge.



Cinderela

A história de Cinderela teve várias versões antes de virar o conto de fadas sobre uma mocinha boazinha e injustiçada consagrado nos desenhos animados da Disney. O italiano Giambattista Basile a chamou de Gata Borralheira e na sua versão ela se alia à governanta para assassinar a madrasta malvada. O plano era simples, esperar o primeiro vacilo e atacar. Um dia a madrasta agacha-se para pegar roupas num baú e a Gata Borralheira não pensa duas vezes para ir lá e fechar a tampa na cabeça da megera. Já para os irmãos Grimm, não é Cinderela quem a mata e sim pombos que comem seus olhos. Além do ataque dos pássaros, essa versão traz as irmãs cruéis de Cinderela fazendo qualquer coisa para que seus pés entrem no sapatinho de cristal levado pelo príncipe. Elas não se importaram de cortar fora dedos ou arrancar pedaços dos calcanhares para que o calçado servisse nelas. 


A Princesa e o Sapo

Se a Bela Adormecida foi estuprada em vez de ganhar um beijo, o príncipe que virou sapo também passou por apuros. Enquanto a versão infantil mais recente conta que ele ganhou um beijo da princesa para quebrar o feitiço, a primeira versão coletada e transcrita pelos irmãos Grimm mostra que ele só voltou a ser príncipe após a princesa, cansada de ver aquele ser repugnante por perto, atirá-lo com força contra a parede. Naqueles tempos, os irmãos Grimm provavelmente não imaginavam que jogar um batráquio na parede seria no futuro considerado inapropriado para uma historinha infantil. Na narrativa imortalizada por eles, tudo começa quando a princesa perde um de seus brinquedos e encontra um sapo falante que promete ajudá-la. Após achar a bola da princesa, o sapo vai morar com ela. Mimada e irada, ela não pensa duas vezes em lançá-lo contra a parede em um dia de fúria. Violência que parece ter valido a pena ao devolver-lhe a condição de príncipe.

Fonte:

http://www.caixadepandora.xpg.com.br/a-verdadeira-historia-do-contos-de-fadas/

http://pt.shvoong.com 

http://misteriosfantasticos.blogspot.com.br/p/contos-de-fada-originais.html 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachinhos_Dourados_e_os_Tr%C3%AAs_Ursos#Outras_vers.C3.B5es_da_hist.C3.B3ria