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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Os melhores livros lidos em 2012

Foram 50 livros lidos esse ano, a maioria livros de ficção e de romance, sendo que acabei lendo mais obras teóricas do que ano passado. Mas sempre tem aqueles que se destacam no nosso coração. A seguir a listagem dos meus 10 livros preferidos deste ano:

1- A tormenta das espadas

2- Jogos Vorazes

3- Precisamos falar sobre o Kevin

4- A culpa é das estrelas

5- Anjo Mecânico

6- Meu pé de Laranja Lima

7- Pequena Abelha

8- A Esperança

9- Como se livrar de um vampiro apaixonado

10-  O Quarto

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Um pouco mais sobre: George R. R. Martin

Biografia:

Olha que fofinho!
George R. R. Martin nasceu em Bayonne, Nova Jérsei, filho de um estivador, cuja família de classe operária vivia perto das docas de Bayonne. Quando jovem, ele se tornou um leitor ávido de quadrinhos de superheróis. A edição de novembro de 1968 do Quarteto Fantástico possui uma nota ao editor que Martin escreveu quando ainda estava na escola. Ele credita a atenção que ele recebeu com a carta, junto com seu interesse em quadrinhos, como sua inspiração para se tornar escritor. Em 1970, Martin recebeu seu Bacharelado em jornalismo na Universidade Northwestern, Illinois, se formando com muitos elogios. Ele depois completou um Mestrado em jornalismo, também em Northwestern, em 1971. 
Martin começou a escrever contos de ficção científica no começo da década de 1970, e apesar de o início de sua carreira não ter sido fácil (uma de suas histórias foi rejeitada por diferentes revistas 42 vezes), ele nunca se desencorajou; anos depois ele venceria seu primeiro Hugo Award e Nebula Award por um de seus contos. Sua primeira história indicada para o Hugo e para o Nebula foi With Morning Comes Mistfall, publicado na revista Analog Science Fiction and Fact em 1973. Apesar de não ter vencido nenhum dos prêmios, Martin não se importou, notando que se juntar ao Clube dos "Perdedores do Hugo e Nebula" foi uma grande realização para ele. 
Apesar de muito de seu trabalho ser de fantasia ou terror, alguns de seus trabalhos iniciais se encaixavam em ficção científica, ou em história futura. Ele também escreveu pelo menos uma obra de cunho político-militar, Night of the Vampyres. 
Durante a década de 1980, Martin começou a escrever para a televisão e trabalhar como editor de livros.
A novela de Martin, Nightflyers, foi adaptada em um filme no ano de 1987. 
Em 1991, Martin voltou a escrever livros, começando a escrever aquilo que eventualmente se tornaria a série de fantasia épica, As Crônicas de Gelo e Fogo (ostensivamente inspirada na Guerra das Rosas e em Ivanhoé), que terá sete volumes A série foi aplaudida por autores, leitores e críticos do mundo inteiro. 
Em 2007, a HBO comprou os direitos de uma adaptação para a televisão de toda a série As Crônicas de Gelo e Fogo. A primeira temporada de Game of Thrones estreou em 17 de abril de 2011, tendo dez episódio que cobrem o primeiro livro da série. Dois dias após a estréia, a HBO anunciou que havia renovado a série para uma segunda temporada depois das críticas extremamente positivas e do número inicial de espectadores do primeiro episódio, 4.2 milhões. 
Martin foi um instrutor de jornalismo e, quando jovem, um diretor de um torneio de xadrez. Em seu tempo livre ele coleciona miniaturas com temas medievais, lê e coleciona livros de ficção científica, terror e fantasia, e aumenta sua grande coleção de quadrinhos, que incluí as primeiras edições da "era de prata" do Homem Aranha e do Quarteto Fatástico.
Em 15 de fevereiro de 2011, Martin se casou com sua namorada de longa data, Parris McBride, em uma pequena cerimônia para amigos e familiares em sua casa em Santa Fé, Novo México. O casal trocou alianças inspiradas em anéis célticos, feitos sob encomenda por artesãos. 

Obras:

Romances

  • A Morte da Luz (1977)
  • Windhaven (1981, com Lisa Tuttle)
  • Fevre Dream (1982)
  • The Armageddon Rag (1983)
  • As Crônicas de Gelo e Fogo (série):
    • A Game of Thrones
    • A Clash of Kings
    • A Storm of Swords
    • A Feast for Crows
    • A Dance with Dragons
  • Hunter's Run (2007, versão ampliada da novela "Shadow Twin", com Gardner Dozois e Daniel Abraham)

Novelas

  • Night of the Vampyres, originalmente em Amazing, 1975, republicada em The Best Military Science Fiction of the 20th Century
  • "The Skin Trade" (1989) da coletânea à seis mãos Dark Visions.
  • "The Hedge Knight" (1998), passado no mundo de A Song of Ice and Fire
  • "The Sworn Sword" (2003), seqüência de The Hedge Knight
  • "Shadow Twin" (2005, com Gardner Dozois e Daniel Abraham)

Livros infantis

  • The Ice Dragon (publicado originalmente em 1980, ilustrada e reimpressa em outubro de 2006)

Coletâneas

  • A Song for Lya (1976)
  • Songs of Stars and Shadows (1977)
  • Sandkings (1981)
  • Songs the Dead Men Sing (1983)
  • Nightflyers (1985)
  • Tuf Voyaging (1987, coletânea de histórias interligadas)
  • Portraits of His Children (1987)
  • Quartet (2001)
  • GRRM: A RRetrospective (2003; reimpresso em 2006 e 2007 como Dreamsongs)
Minha Opinião 

O que dizer do meu amigo Martin, um cara que escreve histórias interessantes, cria um mundo só dele e consegue milhões de fãs rapidinho? Martin é um cara muito legal e eu só torço, como todos nós, para que ele não morra antes de escrever o último livro da série.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_R._R._Martin  

sábado, 22 de dezembro de 2012

Livros X E-book

A discussão entre Livros X E-books ainda vai se alongar, mais muita gente já fez sua escolha. Eu, por exemplo, permaneço com meus livrinhos, até quem sabe um dia no futuro bem distante ser capaz de pagar um tablet para mim.  Mas mesmo assim acho que livros são muito mais interessantes, mais gostosos de se ler, pegar e sentir.Na verdade acho difícil eu largar o papel pela tecnologia. Pois bem, a Editora Intrínseca publicou um vídeo muito legar sobre esse tema. Vale a pena ver e debater, comentários são sempre bem vindos.








domingo, 16 de dezembro de 2012

A revolução dos bichos

Na Granja Solar, os animais estão insatisfeitos com o modo que estão sendo tratados pelo dono Sr. Jones, dono do lugar. O porco Major acaba pregando aos demais animais à igualdade entre eles, além de outros ideais socialistas. Bola-de-Neve e Napoleão, outros dois porcos, colocam isso em prática quando o Major falece, expulsando Sr. Jones de sua casa e transformando o local em "Granja dos Bichos". Bola-de-Neve desejava desenvolver a fazenda  e diminuir o trabalho dos animais, enquanto Napoleão queria que os animais trabalhassem cada vez, para manter o poder dos bichos na fazenda. Sem conseguirem se entender, Napoleão acaba por expulsar Bola de Neve  da Granja e se torna o único líder dos animais. Inicia-se assim uma nova etapa para os bichos. Eles se tornam alienados e reféns do autoritarismo do novo líder.
 
"A revolução dos bichos" é um daqueles livros que os professores de história indicam seus alunos compreenderem melhor a matéria, mas na maioria das vezes ninguém lhe dá a devida atenção. Quando estudei a Revolução Russa, meu professor passou em sala de aula o filme com o mesmo título, de 1999, e consegui compreender toda a problemática deste episódio histórico. Acabei não pegando o livro para ler, mas neste ano, a oportunidade surgiu e adorei rever em minha mente personagens como Napoleão, Bola de Neve, Quitéria, as galinhas, etc.
 
Um livro fino e com uma liguagem fácil, porém sempre é necessário compreender melhor o contexto da leitura. Trago então um trecho que explicita bem quem é cada personagem e qual seu papel social no sistema, retirado de uma resenha publicada pela Biblioteca Folha, que explica melhor essa relação entre a obra de George Orwell  e a Revolução Russa:

"Não faltam paralelos entre personagens do livro e da Revolução Russa. O velho Major, porco sábio e professoral, é uma mistura de Karl Marx, famoso por ter transmitido suas crenças socialistas por meio de textos, repletos de conteúdo revolucionário, baseados na economia e na filosofia, com o Lênin idealista do princípio da revolução. É Major que espalha as sementes da revolução na Granja do Solar, que se tornará a Granja dos Bichos.

A exemplo de Marx, foi só após a morte de Major que seus ideais igualitários foram aplicados. Aí surgem Bola-de-Neve e Napoleão, os dois porcos que comandarão o levante dos animais contra o Sr. Jones. Napoleão, partidário do totalitarismo, foi criado para representar Stálin, o mais sanguinário dos líderes soviéticos. Bola-de-Neve tem destino similar ao de Trótski, transformando-se, à custa de muita propaganda, no “inimigo da revolução”.

Os cavalos Sansão e Quitéria representam o proletariado. Sem acesso às informações, eles crêem no que lhes conta Garganta, porco que é uma alegoria aos sistemas de propaganda dos regimes totalitários (um tipo de “Pravda” de quatro patas). Sansão é a encarnação irracional do mito criado em torno de Alexei Stakhanov, o mais famoso trabalhador soviético por seu empenho e por sua dedicação.

Ademais, Napoleão se cerca de cães ferozes, “verdadeiros defensores da revolução”, que funcionam como a KGB (a polícia secreta soviética) ou suas antecessoras, não permitindo dissensão nem oposição ao poder central. "

Fonte: http://biblioteca.folha.com.br/1/noticias/2003090601.html

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Eu gosto de livros, presenteie-me com um.

“Presenteie-me com um livro”. Essa é a fala de muitos de nós, viciados em livros, dizemos a todos em nossos aniversários, nas festas de final de ano ou em qualquer data onde recebemos presentes. Também dizemos ao acaso, talvez alguém ouça e queira nos fazer feliz, não é? Pois bem, mas porque será que nossos amigos e parentes tem certa resistência a nos dar o que queremos?

Um exemplo disso está acontecendo comigo neste momento da vida. Meu aniversário é exatamente uma semana antes o natal e minha mãe me proibiu de pedir livros nas duas datas. Vou ganhar apenas um título, quando poderia ganhar dois, olha que injustiça! Enquanto milhões de mães pelo mundo implorando para que seus filhos peçam livros de Natal, minha mãezinha não quer me dar mais um. #CHATEADA Mas pelo menos meu amigo oculto e minha irmã resolveram atender meu pedido e agora tenho “Os miseráveis”, de Victor Hugo, em mãos. Agradeço a eles por me darem ouvidos.

Estou sendo sarcástica quando falo de minha mãe, ela é livre para me presentear como quiser. Afinal foi ela que quando eu tinha meus 6 anos me deu primeiro livro, “O rei Midas”, com desenhos e tudo mais. Ela que me incentivou a ler, comprou livrinhos, livros e livrões para mim, além de permitir que eu lesse “Madame Bovary” com 12 anos de idade sem saber o conteúdo. Agora que ela sabe, não teria deixado. Minha mãe é um máximo, ela eu deixo me presentear com o que quiser os outros não...

Acredito que o porquê do fato das pessoas saberem o quanto você gosta de livros e não te presentear com um é que elas acham que você deseja ganhar outra coisa, ou têm em mente que os outros vão lhe dar livros e não querem se igualar a estes. Ou talvez acharam algo especial para você, aquele objeto que é a sua cara. Na verdade todos tem livre arbítrio para escolher seus presente. Estamos nos esquecendo desse detalhe.

Mas mais intrigante que tudo isso é quando aquele seu amigo, que odeia ler, ganha o livro que você desejava. Ele te empresta antes dele próprio ler, você devora as páginas e depois devolve ao amigo, que nunca mais vai pegar no livro. Puro desperdício.

Assim, chego a incrível conclusão de que devemos desistir de pedir livros e começarmos a pedir dinheiro, ir juntando e depois limparmos a Submarino ou a Saraiva, se você preferir. Talvez também quando te presentearem com roupas, guardar o dinheiro que  gastaria se vestindo para comprar livros. Sim, talvez essa seja a maneira de escaparmos dessa eterna “Lei de Murphy.”


10 motivos para presentear-me com livros

  1. Eu gosto de livros. 
  2. Gostando de livros, eu fico de bom humor e você terá uma ótima companhia ao seu lado. 
  3. Gosto de qualquer livro, até dos mais baratinhos, por isso você não irá gastar muito. 
  4. A maioria dos livros são leves. Para que presentes enormes que você não conseguirá carregar? 
  5. Presenteando-me com livros, você irá se tornar meu amigo. Quer motivo maior que esse? 
  6. Você poderá me pedir livros emprestados quado quiser, não sou egoísta e compartilho meus companheiros de papel. 
  7. Se você não gosta de ler, poderei lhe contar toda a história em 5 minutos. Sou boa em resumir enredos.
  8.  Presenteando-me com um livro, você também poderá ganhar um no "Dia do seu nome"  
  9. Livros são presentes fáceis de comprar. É só entrar em uma livraria e você tem várias opções. 
  10. Poxa, eu mereço um livro!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Formaturas infernais


Nunca gostei muitos de contos, mas Formaturas Infernais sempre foi um livro que me chamou a atenção por ser uma proposta interessante, afinal é uma reunião das principais autoras teens, escrevendo histórias de "terror".  Bom, já era de se esperar meu erro pois o livro é, digamos, fraco e  nada aterrorizante. Na verdade achei as histórias completamentes bobinhas e sem graça.

A filha da exterminadora (Meg Cabot),  O buquê (Lauren Myracle), Madison Avery e a Morte (Kim Harrison), Salada mista (Michele Jaffe) e Inferno na Terra (Stephenie Meyer) são os contos presentes no livro. O primeiro é bobinho e achei bonitinho, mas o contrário de algo que se encaixa no gênero terror. "O buquê" é sem graça e completamente cliché, "Madison Avery e a Morte" foi confusa e nada objetiva, assim como "Salada mista". Já "Inferno na Terra" começou bem, mas teve um final bondoso demais.

Esperava algo como "Carry, A Estranha", mas o que encontrei foram contos até fofinhos, mas fugindo completamente da proposta de gerar medo. Talvez já devia ter esperado por histórias mais simples e menos assustadoras, mas sempre tento esperar o melhor de um livro.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Romeu e Julieta - Muito mais que uma simples história

A história mais romântica, água com açúcar e dramática sempre será "Romeu e Julieta". Uma peça de teatro escrita por William Shakespeare, cheia de poesia e lamentos do coração, que oferece ao leitor ávido por dramaticidade e métricas um leque de possibilidades.

Nunca fui muito fã de peças de teatro como leitura, mas como Shakespeare é um clássico mundial e "Romeu e Julieta" é um livro essencial para todo o ser que ainda quer se apaixonar loucamente um dia. Leitura rápida, poesia rimada, palavras profundas, batalhas com espada, Julieta dramática, Romeu cego de paixão, Capuleto raivoso, Ama bondosa, e por aí vai. Nada muito diferente do que você vê nos filmes e musicais existentes por aí. Mas com certeza, é muito mais interessante e tocante ver a peça ou o filme, do que apenas ler.
 
O livro acaba se tornando um pouco chatinho, afinal você já sabe a história toda e tanta melancolia pode causar enjôo. Mas essa poesia toda acaba sendo o atrativo principal da história, junto com tantas frases românticas que fariam a maioria se derreter.  Imagine se alguém declamasse para você:

“Meu coração amou antes de agora? Essa visão rejeita tal pensamento, pois nunca tinha eu visto a verdadeira beleza antes dessa noite.”
                                                  ou
“Ah, ela ensina as tochas a brilhar! Parece estar suspensa na face da noite, tal qual jóia rara na orelha de uma etílope; beleza incalculável, cara demais para ser usada, por demais preciosa para uso terreno!” 

Como não se apaixonar e fingir a própria morte só para viver "feliz para sempre" com Romeu? E digo: a culpa de tudo, de todo o azar desse casal foi de Frei Lourenço, que não foi capaz de enviar um bendita carta para o garoto apaixonado. A coitada da Julieta se finge de morta,  Romeu mata-se de desgosto e também ela  acaba suicidando-se ao vê-lo morto. Nada dramático ou forçado.

São várias as adaptações desta obra de Shakespeare no cinema. As mais importantes são: "Romeu e Julieta" de 1936, com a direção de George Cukor; "Romeu e Julieta"em 1968, com a direção de Franco Zeffirelli e, a que eu mais gosto e já vi muitas e muitas vezes, "Romeu + Julieta" de 1996 ,do diretor Baz Luhrmann. Adoro como essa última conta a história de amor nos dias violentos atuais,  com a poesia de Shakespeare e uma ótima trilha sonora.

As composições musicais também não ficam para trás com suas homenagens. Há várias músicas que fazem referência ao casal, entre elas "Romeo And Juliet", da banda "Dire Straits"; "Romeu e Julieta" escrita por "Toquinho e Vinícius de Moraes", outra com o mesmo título de Marcelo Camelo, "Love Story" de Taylor Swift  e muitas outras. 

Referência em todo o mundo "Romeu e Julieta" sempre será lembrada como o romance mas azarado de todos os tempos. Do puro amor de dois jovens a morte aproveitou e resolveu brincar.  Mas mesmo assim, a vontade de achar alguém para amar do mesmo modo que os dois se preserva, a literatura influência a vida real.
  
“Amor é uma fumaça que se eleva com o vapor dos suspiros; purgado, é o fogo que cintila nos olhos dos amantes; frustrado, é o oceano nutrido das lágrimas desses amantes. O que mais é o amor? A mais discreta das loucuras, fel que sufoca, doçura que preserva."



sábado, 24 de novembro de 2012

O clube do filme - David Gilmour

Jesse era um menino de 15 anos com graves problemas escolares, ou seja, notas baixas e falta de interesse. Essa pouca empolgação com o colégio fez com que o seu pai, David Gilmour, fizesse uma proposta a ele: Jesse poderia não comparecer mais à aula se visse 3 filmes, escolhidos por seu pai,  toda semana.  O garoto concordou e David, crítico de cinema mas sem emprego no momento, viu a oportunidade de se aproximar mais do jovem. Os dois juntos então começam a assistir os filmes clássicos, os populares, cults e os experimentais, criando assim o "Clube do Filme".

Assistindo aos filmes, David constrõe uma base de comunicação com o filho, ensinando-o um pouco do lado cinematográfico, enquanto tem como proposta utilizar os acontecimentos e ideias vistos para solucionar problemas do garoto. Enquanto isso, Jesse se mostra um garoto normal para sua idade, cheio de dúvidas, problemas e sonhos. Suas questões vão desde namoricos à drogas e empregos, deixando o seu pai em dúvida sobre a liberdade oferecida ao filho.

"O Clube do filme" é um livro muito fácil de ler, simples e objetivo. A história é bem interessante, ainda mais sabendo que tudo que está escrito ali é uma  verdadeiro. Já as críticas dos filmes foram interessantes, mas esperava mais aplicação na vida de Jesse.

Acha-se muitas críticas negativas ao livro, mas eu gostei. Mas do que um livro sobre filmes, ele coloca em xeque a relação entre pai e filho e como às vezes é necessário tomar medidas extremas. Fabuloso, não é, mas consegue entreter. Só não se pode ler com grandes pespectivas, porque acho que a decepção pode aparecer.

domingo, 18 de novembro de 2012

101 livros para ler em vez de "50 tons de cinza"

 Encontrei esse esquema e o achei muito interessante. A postagem original está intitulada como "101 livros para ler este verão em vez de '50 tons de cinza', mas tirei o verão já que ainda não chegou a estação aqui no Brasil. Seguindo as setinhas e indo de acordo com o seu interesse, você pode descobrir livros que te entretenha. Vale a pena dar uma olhada.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Os 10 melhores livros drama

Sempre existem aqueles livros dramáticos, que nos prendem a atenção e faz com que nossos olhos se encham de lágrimas. Selecionei os 10 livros mais dramáticos com que já tive contato e os que mais gostei na minha humilde opinião. Como fiz resenha para a maioria, vou apenas lincar o nome a resenha.

2-  O caçador de pipas - Khaled Hosseini
3- A menina que roubava livros - Markus Zusak
4- Os Miseráveis - Victor Hugo(Ainda não consegui ler o original, só a adaptação. Acho que ele subirá para primeiro quando ler o verdadeiro)
10- Vida de Droga - Walcyr Carrasco

E vocês, quais são os livros mais dramáticos que vocês já leram?

sábado, 10 de novembro de 2012

O Festim dos Corvos

CONTÉM REVELAÇÕES SOBRE O ENREDO!!!!!! 

Depois de cerca de três semanas lendo " O Festim dos corvos", posso dizer que fiquei satisfeita. Comecei o livro com indicações de que ele era chato, meio monótono. O início realmente foi difícil de ler, mas certos acontecimentos do meio para o final aumentaram a curiosidade e a leitura começou a ficar cada vez mais rápida e gostosa. Claro que senti muita falta do meu amado Tyrion, de Bran e quem diria, até de Dany, mas a ideia de Martin de dividir as histórias assim foi boa, afinal o quinto livro deve ser uma loucura.

Para começar em grande estilo, vamos de Cersei Lannister. Os primeiros capítulos da nova regente de Westeros são chatos, afinal reuniões de conselho e elaborações de planos maquiávelicos nunca foram o meu forte. Gosto mesmo é quando esses planos entram em ação e, no caso de Cersei, não dão certo. Descobrimos mais alguns detalhes sobre o passado da loira, inclusive uma profecia adovel,  e tivemos muitos indícios do seu ódio por Margaery e o pobre Loras Tyrel. Mas isso não conta porque ela odeia todo mundo mesmo. Sua relação com sua nova amiga, Taena,  também me surpreendeu, pois ela conseguiu manter um amizade saudável com alguém, até demais. Mas o melhor de tudo foi suas conversas com o alto septão, sua burrice de dar poder a ele e seu final glorioso dentro de uma cela.

Por mais surpreendente que parece, Sansa também conquistou minha atenção. Na verdade, Alayne se mostrou muita esperta, diferente da filha dos Starks. Suas conversas com Mindinho, seu fingimento, seu carinho com  "passarinho" mostrou que Sansa pode muito bem ser a próxima rainha. Já sua irmazinha, Arya, apareceu só em três capítulos, o que me deixou completamente decepcionada. Arya chegou em Bravos e foi para a Casa do Preto e Branco, uma seita religiosa um pouco sinistra. Ela acaba se relacionando bem por lá, virando por um tempo "A Gata dos Canais" e até matando. Mas agora, ela ficou cega e... Não sei, Martin realmente quer me matar de curiosidade.

Brienne de Tarth está a procura de Sansa, mas a única coisa que consegue é confusão e a companhia do ex-escudeiro de Tyrion, Podrick Payne e alguns outros.  Brienne, a Bela, só me empolgou mesmo nos seus dois últimos capítulos. Eis que aparece "Lady Coração de Pedra", ou Catelyn Stark e acaba querendo enforcar Brienne. Realmente pensei por um tempo que minha cavaleira preferida tinha morrido, mas então ela grita uma palavra, e o capítulo acaba. Bem, aposto que ela não morre, e a palavra é "Arya". Mais uma que temos que aguardar para saber.

Enquanto isso, Sam está levando Meistre Aemon para Cidadela, em Vilavelha. Juntos estão indo Goiva com o bebê de Mance, porque o medo de Melisandre querer sangue real é grande,  e um cantor que acaba abandonando o grupo.  Já o lindo Jaime também só despertou algum interesse nos últimos capítulos, quando vai para Correrio resolver o problema Tully. Mas o melhor foi ver Jaime mandar queimar a carta de socorro da irmã e ... O inverno chegou. Já estava na hora! 

Agora, perdidos pelos livros existem capítulos das "Ilhas de Ferro" e de "Dorne". As Ilhas de Ferro possuem personagens bem carismáticos, adorei descobrir um pouco mais sobre Asha e  gostei de  Victarion ir  procurar Dany. Já em Dorne, fiquei com pena de Dorian Martell e sua filha, Arianne, ganhou minha simpatia. 

O livro acabou, mas minha curiosidade só aumentou. O livro muitas vezes nos deixa confuso, é detalhista ao extremo, mas não seria tão bom se não fosse assim. Espero agora ter "A Dança dos Dragões" em mãos para ver meu Tyrion. Saudades dele.

domingo, 4 de novembro de 2012

Por que "O Senhor dos Anéis" está em quinto?

Todos querem saber:  Por que "O Senhor dos Anéis está em quinto lugar" em uma lista que fiz em junho desse ano, dos " Os 10 melhores livros de fantasia"? Pois bem, vamos a explicação.

Primeiramente, gostaria de esclarecer que as listas que faço são sim  pessoais. Em algumas deixo isso claro, o que não foi o caso desta Escrevo sempre minhas opiniões, o meu ponto de vista. Ás vezes não é o que a maioria pensa, mas se tratando de livros, pelo menos para mim, sempre há um contexto envolvido. O emocional, o tempo, o momento, o lugar, o que a história desperta influênciam no meu gosto.

Mas indo diretamente para "O Senhor dos Anéis", usarei a teoria que meu bom amigo Victor Carneiro explanou para mim, e que concordo plenamente.

"O senhor dos anéis, é a bíblia dos medievais-fantásticos, da literatura fantástica em geral, é a pedra fundamental, o exemplo-mor, tem que ser respeitado como tal. Mas você pode por questões geracionais, ou preferência mesmo, gostar mais de outras coisas."

Pronto,  concordo com ele. Admiro o "Senhor dos Anéis", ele é o pioneiro de um novo tipo de literatura, cheia de detalhes, com o fantástico sendo a base de tudo J. R. R. Tolkien foi um dos primeiros a escrever dessa forma, e vai ser difícil alguém tirá-lo de seu trono. 

Agora, "As Crônicas de Nárnia", "Guerra dos Tronos", "Harry Potter" e "Coração de Tinta" são livros que significam mais para mim interiormente. "O Senhor dos Anéis" vêm em quinto, porque além de ser uma grande obra, também tem valor para mim. Não estou desmerecendo o livro, nem nada do gênero.

Então, espero que esteja esclarecido. Recebi muitas críticas, educadas ou não, quanto  a colocação de "O Senhor dos Anéis" e achei necessário explicar a listagem. E deixando bem claro: Eu gosto muito do livro, ele está entre meus preferidos.

sábado, 3 de novembro de 2012

A vida é uma festa - Sarah Mason




Izzy é uma promoter, organizando festas e eventos por aí. Sua vida pessoal não está muito boa, acabou de se separar do namorado, já a profissional vai crescendo. Ela foi convidada para organizar um evento beneficente na propriedade dos Monkwell, antigos conhecidos de sua infância. Ela já foi a melhor amiga de Simon, o filho mais velho do dono do lugar, que se tornou um importante homem de negócios com todas as más características que estes apresentam. Surpresa nenhuma para ela já que Simon a maltratava quando criança sem nenhum motivo. Agora, com esse reencontro, sentimentos e segredos antigos podem reaparecer bem como novos desafios para à família.

“A vida é um festa” é um bom livro, mas só. Não consegui me empolgar muito na leitura, nem me envolver muito com os personagens, talvez apenas com Izzy. A protagonista é muito carismática, suas ações não são exageradas e por mais que seja doidinha, ela tem controle. Já quanto a Simon, prefiro Will, o irmão que desapareceu no meio da história.  Os outros colaboram para a construção do humor, ocasionando algo satisfatório. Um bom livro para uma leitura em um dia chuvoso, ou quando se procura algum romance clichê.


Nunca tinha lido nenhum livro de Sarah Mason e por indicações, acabei com este em mãos. Gostei, mas eu esperava mais, já que ela é tão elogiada pela crítica e pelos seus fiéis leitores.


P.S. Não gostei da capa. Parece aquelas bonequinhas com a cabeça maior que o corpo.. haha