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domingo, 22 de maio de 2011

A menina que brincava com fogo



"A menina que brincava com fogo" é extremamente envolvente e inteligente. O foco do livro desta vez é Lisbeth Salander, a hacker que salvou a vida de Mikael Blomkvist e agora tem que salvar a própia vida. Acusada de triplo assassinato, a estranha garota terá que ficar esperta com a policia e com um antigo conhecido que deseja vê-la morta. Porém ela terá ajuda de Mikael, de outros conhecidos que acreditam em sua inocência(sim, ela tem mais alguns amigos). Além disso, a revista Millennium estará completamente ligada  ao caso, já que que dois dos assassinados estavam envolvidos com o assunto que a revista iria abordar em sua proxima edição: O tráfico de mulheres.

Gostaria de abordar algumas questões que percebi durante minha leitura dos dois livros: "Os homens que não amavam as mulheres" e sua sequência "A garota que brincava com fogo". Os livros são altamente feministas, o que não é difícil de se reparar só pelo titulo, mas não é aquele feminismo revolucionário e sim aquele que defende os direitos das mulheres de não serem exploradas, mas de serem amadas. O livro também traz Lisbeth,   uma mocinha que está longe de ser  linda, frágil e boazinha, mas é uma mulher forte, diferente e extremamente perspicaz. Não sei como gosto dela já que, confesso, gosto do estereótipo de mocinha indefesa. O   jornalismo abordado na obra  também me chama atenção.  Meios de comunicação manipulam demais a cabeça das pessoas (e como manipulam) e o livro mostra isso claramente. Pobre Lisbeth, é uma lésbica do Satã, só porque gosta de mulheres e participa de um grupo de amigas meio louquinhas!

Stieg Larsson escreveu uma das melhores trilogias de suspense policial que já li. É claro que ainda falta o ultimo livro, mas sinto que não vou me decepcionar. Gostei muito desses livros, custei um pouco para ler, mas a culpa é da falta de tempo. O importante é que li e adorei, mas a história ainda não chegou ao fim. "A rainha do castelo de ar" já está na cabeceira da minha cama.

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