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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Eu sou o mensageiro - Markus Zusak

Sinopse
    "Ed Kennedy leva uma vida medíocre, sem arroubos. Trabalha, joga cartas com cúmplices do tédio, apaixona-se por uma amiga que dorme com todos os vizinhos do subúrbio e divide apartamento com um cão velho. O pai alcoólatra morreu há pouco; a mãe parece desprezá-lo.
   Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heróico tem conseqüência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma seqüência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.
    A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. A certa altura pergunta-se: "Eu sou real?" Markus Zusak cria um personagem comovente capaz de confrontar o mistério e, por meio da solidariedade, empreender um épico que o levará ao centro de sua própria existência."

"Eu sou o mensageiro" é daqueles livros que permanecem na memória por um longo tempo. Ed é um protagonista que cresce ao decorrer da trama e, sendo obrigado a ajudar o próximo, acaba ajudando a si mesmo, em uma busca que ele não sabia existir. Markus Zusak traz uma história comovente e satisfatória como "A menina que roubava livros", mas menos dramática. "Eu sou o mensageiro" é um livro fácil de ser lido, divertido, mas também triste, trazendo grandes ensinamentos de vida. Vale a pena ser lido.

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