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terça-feira, 22 de maio de 2012

Entrevista com o vampiro - Anne Rice

Antes de vampiros que brilhavam ao sol, se apaixonavam por humanas ou viravam corvos, tivemos na literatura vampiresca seres sombrios que dormiam em caixões e realmente gostavam de se alimentar de seres humanos. Pois bem, "Entrevista com o vampiro" é um desses livros que prezam a essência e a história dos vampiros.

Em 1776, Louis foi transformado em vampiro por Lestat, uma criatura extremamente maldosa e secreta. Tentando dominar seus instintos e sua natureza, Louis acaba passando por vários momentos, cuidando de Claúdia, uma garotinha vampira, tentando desvendar seu criador, conhecendo o teatro dos vampiros, se esforçando para conhecer a si própio. Isso, aliás, é uma questão central do livro, pois o lindo vampiro não sabe nada durante séculos sobre sua "raça". O que eles podem fazer?  Existem outros vampiros? Como surgiram? Qual o sentido de tudo?

Revelando tudo isso para  repórter, vemos o crescimento de Louis, que evolui bastante ao decorrer o livro. Lestat é um personagem difícil de se definir, pois ao mesmo tempo em que o leitor o acha divertidíssimo, ele é altamente perspicaz, maldoso e inconsequente. Mas porque pensar em consequência quando se possui a imortalidade? Já Claúdia surge como uma criança muito chata, mas com razão, e Armand, o vampiro realizado, mas que vê em Louis o complemento do seu ser.

São desses vampiros que eu gosto. Vampiros maldosos, que não se apaixonam por ninguem e quando se apaixonam acabam matando a amada, ou a deixando louca. Gosto dos vampiros de verdade, gosto do drácula em seus filmes em preto e branco, mordendo a donzela em sua cama. Mas não é por isso que não leio os outros vampiros, afinal tudo tem que ser visto, todas as formas, ideias e conceitos, já que temos a "criatividade para criarmos".


P.S. O livro é melhor que o filme... (Ninguém desconfiava, né?)

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