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sábado, 14 de julho de 2012

Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood




Para quem têm uma grande afeição por cinema, como eu, e gostaria de conhecer mais sobre os bastidores de Hollywood, "Como a geração sexo-drogas-e-rock'n'roll salvou Hollywood " é um presente. Um o presente massante, cansativo e com um título enorme, mas que mostra verdadeiramente o que ocorreu, e ainda ocorre, no cinema norte-americano.

Detalhista ao extremo, "Como a Geração Sexo-Drogas-e-Rock'n'Roll Salvou Hollywood " conta fato por fato das vidas das maiores personalidades Hollywoodianas dos anos 60 aos 80, incluindo os melhores diretores de todos os tempo: Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, George Lucas, Steven Spielberg, Robert Altman. Além disso, descobrimos detalhes muito interessantes sobre seus filmes, destacando "Star Wars", "Taxi Driver", "O poderoso chefão" e "Tubarão". Cada passo da produção, dificuldades financeiras e pessoais, além do envolvimento emocional entre todos os participantes é descrito e discutido. Sempre com algum comentário "fulano nega isso".

Peter Biskind escreve de uma forma tão direta que parece que estava em todos os momentos, com cada um. O livro é enorme, 502 páginas. O leitor não muito interessado pode ter dificuldades com a leitura, ou até mesmo os muito interessados. Demorei muito tempo para ler certos capítulos, enquanto outros que eram do meu interesse, li rapidamente.

Por fim, o livro consegue satisfazer a seus leitores mais ávidos. Aprendi muito com ele, principalmente que ninguém é bonzinho, e Hollywood é um local não indicado para pessoas passivas, fracas e normais. "O fins justificam os meios" poderia ser melhor ditado para um local que fabrica tanta fantasia e gênios, mas ao mesmo tempo esconde tanta obscuridade (e safadeza) para fazê-lo. Mas acho que isso eu já sabia.

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