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sábado, 30 de março de 2013

O Diabo veste Prada - Lauren Weisberger


Seria muito dizer que "O Diabo veste Prada" foi um livro pelo qual eu fiquei empolgadíssima ao ler. Na verdade, a maior curiosidade que tive em relação a ele foi sua conexão com o filme, estrelado pela linda da Anne Hathaway e a diva da Meryl Streep. Mas o livro possui suas qualidades, sua história é bem mais realista do que o filme e eu fiquei esperando bem mais descrições de roupas. Afinal, tem livros por aí que gastam uma página inteira falando das marca de roupa da personagem, 3 linhas de história e duas de diálogo.

Andrea Sachs acabou de se formar e o único emprego que conseguiu arrumar, foi em uma revista de moda. Seu desafio é aturar Miranda Priestly, a magnata da moda, por um ano inteirinho para depois conseguir um cargo aonde quiser. O difícil é ter a paciência e o condicionamento físico necessários para seguir as ordens de uma chefe grosseira, fria, egocêntrica e que adora frivolidades. Vinte quatro horas por dia será pouco para Andrea, que além de trabalhar, também precisa dar atenção ao namorado, amigos e a família. Será que ela tem força de vontade o bastante? 

"O diabo veste Prada" é um bom livro, só. Os personagens são o que tornam a história mais divertida, começando por Miranda. Seria errôneo pensar que não existem pessoas assim no mundo, mas felizmente nunca tive o desprazer de conhecer ninguém assim. Andrea é uma boba que deveria ter abandonado o trabalho, desde o começo. Mas como teríamos história? Lily estava merecendo umas chineladas e Alex, bem, ele foi um chato. Um personagem completamente deslocado foi Christian, não adicionando nada de concreto. Quem eu realmente gostei foi Emily, achei ela muito simpática.

Lauren Weisberger, a autora, foi assistente de Anna Wintour, a atual editora da Vogue norte-americana. Boatos dizem que ela possui as mesmas características negativas de Miranda. O livro se torna, assim, um modo da autora se vingar de sua ex-chefe. Pelo jeito, na literatura também vale tudo. 

PS1. E se você acha que o livro é igual ao filme, não se engane. Hollywood adora florear romances e empregos dos sonhos... 

PS2. Neste ano será publicado a continuação: "A vingança veste Prada: a volta do Diabo". 

sábado, 23 de março de 2013

Séries - Merlin

Se existe um seriado que sinto falta, além de Buffy,  este é Merlin. Conhecido com "As aventuras de Merlin" pelos que assistem na HBO, o seriado foca na história do Rei Arthur pela visão do mago Merlin, ainda jovem, que é interpretado por Colin Morgan, essa menino fofo aí embaixo.



A história se passa quando Arthur ainda não é rei. Uther, seu pai, é um homem que após perder a mulher por causa da magia, proibiu o seu uso no reino de Camelot. Por causa disso, Merlin é obrigado a esconder seus poderes de Arthur e de todo o reino. O único que sabe o verdadeiro segredo do jovem é o médico da cidade, Gaius, com quem Merlin mora. 

Já Arthur, interpretado pelo lindo e maravilhoso Bradley James, é um principe aventureiro que adora explorar Merlin. A relação dos dois vai se fortalecendo durante as quatro temporadas e cada vez mais a amizade supera as divergências que eles possuem.  Além do mais, as cenas dos dois são super divertida, mesmo quando conflitos e desconfianças vêem a tona. Eles são muito lindos juntos.


Outra personagem de grande importância e essencial para a série é Morgana, interpretada por Katie McGrath. A personagem cresce durante as temporadas e possui um plot muito bem desenvolvido. A atriz é uma das mulheres mais bonitas que eu já vi e interpreta muito bem todos os momentos de Morgana, que começa boazinha mas caminha devagar para o lado negro. 


Outra personagem de grande destaque é Gwen, interpretada por Angel Coulby. Par romântico de Arthur, ela é apenas uma serviçal e quase amiga de Morgana. Ela sempre ajuda Merlin, na maioria das vezes sem saber o motivo. Acaba perdendo um pouquinho de destaque na quarta temporada, mas continua dando sua contribuição para o seriado.


Merlin conta com aventura, ação, romance, suspense, drama, romance, comédia. Ele atende a todos os gostos, generos e formatos, é quase perfeito. Porém ele teve um episódio final um pouco insatisfatório para alguns, mas aceitável. 

O que mais gostei durante todo o seriado foi a interação entre Merlin e Arthur,  e a desenvoltura de Morgana. Não posso me esquecer também de Mordred, outro personagem que me conquistou com a sua magia e a cara de criança. Merlin com certeza está me fazendo falta, saudades de ouvir um certo dragão dizendo: "In a land of myth, and a time of magic, the destiny of a great kingdom rests on the shoulders of a young boy. His name… Merlin.”"

sábado, 16 de março de 2013

O mágico de Oz

Capa original do livro The Wizard of Oz ‟O mágico de Oz‟

Entreter as crianças sempre foi o objetivo de L. Frank Baum ao escrever The Wonderful Wizard of Oz. O conto foi criado quando Baum, cercado por crianças, foi obrigado por elas a contar uma história. Surgiu então uma menina chamada Doroty que foi arrastada por um ciclone para uma Terra distante e fez três novos amigos: Um leão, um homem de lata e um espantalho. Ao ser questionado sobre o nome do local, ele olhos em alguns arquivos que lhe estavam próximos e viu um marcado de O a Z. Assim nasceu a Terra de Oz.
 
"O mágico de Oz" é um conto infantil moderno, fácil e gostoso de ser lido. Ao chegar em Oz, após a tempestade, Doroty acaba matando a Bruxa do Leste sem querer. Como essa bruxa vinha escravizando a pequena população do local a muito tempo, a menina ganhou o reconhecimento dos moradores locais, que consideraram ela uma bruxa boa. Mas tudo o que a menina queria realmente era voltar para o Kansas, e sua tia Em. Ela então foi atrás do Grande Oz, que poderia lhe ajuda a voltar.

No caminho, nossa protagonista encontrou primeiramente o pobre espantalho, que desejava um cérebro, depois o triste homem de lata que gostaria de um coração e mais tarde o leão, que queria não ser mais covarde. Juntos, os quatro vão atrás da Cidade das Esmeraldas, procurar o grande Mágico. Mas eles vão ter que enfrentar uma bruxa má, macacos voadores, e algumas mentiras antes de conseguirem o que realmente desejam.

Cena do filme "O mágico de Oz", de 1939
Baum escreveu The Wonderful Wizard of Oz achando que ia ser apenas um livro, mas acabou criando uma série com mais 13 obras. O último livro, Glinda of Oz, foi publicado após seu falecimento, mas a série ainda foi continuada por outros autores, além de ser adaptado para musicais e filmes.
 
Durante todo livro, Bauman busca criar a formação da identidade dos personagens e de nós, os leitores. Todos queremos ser inteligentes, ter um bom coração e coragem para nossos atos. E como no livro, nós já temos, mas não sabemos disso. A monografia de Enilda Florindo Góes, explica um pouco melhor esse conceito:

"Como podemos observar, todos os amigos que Dorothy encontra no caminho, acabam por se tornar representações dos indivíduos em formação. Além disso, eles representam personagens que estão em busca de qualidades indispensáveis ao ser humano: a inteligência, o amor e a coragem. Quando Baum destitui os personagens dessas qualidades, ele almeja exatamente que eles a procurem. Essa procura faz com que, inevitavelmente, o leitor deseje também encontrar – juntamente com os personagens – esses atributos. Assim, inconscientemente, lhe é incutida uma idéia positiva de formação da identidade: a idéia de que ser um indivíduo capaz de refletir de forma inteligente e crítica sobre os assuntos que lhe ocasionam diariamente; de amar as pessoas incondicionalmente e sem preconceitos, respeitando as diferenças; e de procurar dentro de si uma determinação marcante e a vontade impulsionadora de correr atrás dos próprios sonhos, sem medos e anseios"

"O mágico de Oz" é um livro que deveria ser obrigatório para todo o mundo. Com ilustrações lindíssimas de Denslow, o livro foi só elogios na época de sua publicação, por trazer tanto colorido. Todos sabemos a história, mas só os que já leram o conto entendem realmente o quanto a história é grandiosa e singela ao mesmo tempo. Abaixo, alguns techos que destacantes:


"— É porque você não tem cérebro para raciocinar. Nós, criaturas de carne e osso, jamais trocamos a nossa terra por nenhuma outra por mais feia e triste que seja. Nosso lar é o melhor lugar do mundo."

"— Pois eu prefiro o coração — confirmou o Homem de Lata.— A inteligência nunca fez ninguém feliz, e não há nada melhor neste mundo que a felicidade."

"— Engraçado — disse o Homem de lata — bem que eu gostaria de ter ura coração que batesse, mesmo que fosse de medo."

Trago também duas curiosidades, retiradas do site "O mágico de Oz"

-Baum publicou vários livros não relacionados à Oz. Várias obras de sua autoria foram publicadas com pseudônimos diferentes, como "Edith Van Dine", "Schuyler Staunton" "Laura Bancroft", "Suzanne Metcalf", "Capt. Fitzgerald" e um como anônimo.
 
- Alguns veem a história de L. Frank Baum como uma sátira política e social. A menina do Centro-Oeste (típico cidadão norte-americano) reúne-se com um espantalho sem cérebro (agricultores), um homem de lata sem coração (indústria), um leão covarde (políticos, em particular, William Jennings Bryan) e um mágico impotente (tecnologia).

 
Fonte:
A monografia " O MÁGICO EM NÓS: O desenvolver da formação de identidade a partir da representação dos personagens em O mágico de Oz , de Frank Baum", encontrada em : http://200.255.167.162/pesquisa/pdf_monografias/letras/2008/4035.pdf
(Opinião pessoal, vale a pena ler. É muito interessante)
 
http://www.aventuraentretenimento.com.br/omagicodeoz/mundodeoz/ahistoria.html

domingo, 10 de março de 2013

O mundo dos jornalistas - Isabel Travancas

“O Mundo dos Jornalistas”, escrito pela antropóloga Isabel Travancas, oferece ao leitor uma viagem por salas de redações, pautas, repórteres e jornalistas. Utilizando-se de entrevistas com profissionais do campo e a visão deles de sua profissão, ela constrói uma obra que tenta retratar o cotidiano dos jornalistas.

Isabel inicia seu livro relatando as novas transformações que ocorreram nas salas de redação, na década de 90. Como a primeira edição do livro foi publicada em 1993, e informatização do processo jornalístico estava em andamento, são vários os momento do texto em que ela evidência essa mudança que os jornalistas, principalmente os mais antigos, estavam sofrendo. Escrever em um computador; informatizar o processo de entrega das reportagens; não ter mais contato diretamente com o papel; tudo isso foi uma transformação radical, que hoje, já informatizados, não prestamos atenção.

Foi interessante ver como Isabel procurou averiguar a rotina dos jornalistas, buscando como o trabalho realmente é feito, visualizando as dificuldades, as parcerias e acompanhando repórteres desde sua chegada a redação até a produção e diivulgação da notícia. Nessa jornada, ela acompanhou três jornalistas: um de jornal impresso, um de rádio e outro de TV, reparando em cada detalhe de como é feito o trabalho. Como cada campo é diferente, mesmo tendo a mesma função de levar a notícia ao receptor, a autora procurou mostrar vários lados do jornalismo, o que contribui para o leitor conhecer um pouco mais de cada faceta da ocupação.

Porém, talvez apenas um dia não seja suficiente para definir uma profissão tão dinâmica como a de jornalista e, por isso, a autora buscou mais fontes para realmente criar a identidade jornalística. Profissionais novos e antigos mostraram sua visão do jornalismo como profissão, falaram da importância da aparência, do egocentrismo que é associado à profissão, bem como insatisfação com os baixos salários e os a alta carga de trabalho.

Isabel Travancas elabora uma obra procurando mostrar a paixão que a maioria dos jornalistas tem por sua profissão. Suas várias entrevistas compõe a imagem que o jornalista tem de sim mesmo, alguém que trabalha na função de informar e deseja reconhecimento por isso. Também mostra como a sociedade vê o profissional, como alguém presunçoso e sem escrúpulos. No fim, a autora consegue definir bem o jornalista, mesmo sendo superficial em certos momentos, pela rapidez que as informações apuradas pedem. Ela é direta, mas busca a realidade e isso é o principal ponto do livro, procurar descobrir como realmente é o mundo dos jornalistas.

P.S. - Vocês podem perceber que ultimamente, o jornalismo está sendo muito comentado no blog. Como é final semestre, e tenho vários livros e resenhas para fazer na faculdade, resolvi aproveitar algumas e postar aqui. Daqui a pouco volto com as resenhas de livros de ficção.

domingo, 3 de março de 2013

Um pouco mais sobre: Agatha Christie

Biografia:
Nascida Agatha Mary Clarissa Miller em Torquay, condado de Devonshire, Inglaterra, a 15 de setembro de 1890. Filha de uma casal tipicamente vitoriano, mesmo sendo o pai, Frederick Miller, americano, foi criada segundo a melhor tradição européia. Seus pais tudo fizeram para que ela seguisse uma carreira de cantora lírica ou pianista. Mas Agatha Christie preferia passar o tempo escrevendo poemas e contos.
Ela foi educada em casa, onde estudou piano e canto, até que se casou em 1914, com o coronel Archibald Christie, cujo sobrenome adotaria até o final da vida. Quando começa a Primeira Guerra Mundial, ela se alista como voluntária no Exército da Cruz Vermelha. Atuando como enfermeira na Inglaterra, aceita um desafio da irmã: escrever uma história policial em que o leitor não pudesse descobrir a identidade do assassino antes do final da narrativa. Daí surgiu O Misterioso Caso de Styles, que tinha como protagonista um belga chamado Hercule Poirot, inspirado nos vários políticos belgas que se refugiaram na Inglaterra naquela época. Hercule Poirot seria ainda protagonista de uma série de outros livros, se consagrando como um dos maiores detetives já criados. Mas só em 1926 ela conseguiu chamar a atenção do público com O Assassinato de Roger Ackroyd. Algum tempo depois do lançamento deste, Agatha Christie desapareceu misteriosamente. Como em suas histórias, deixou rastros efêmeros, pistas difusas, confundindo toda a polícia inglesa, e provocando sérias suspeitas de estar à procura de promoção de publicidade para uma carreira mal começada.
Em 1930, já divorciada e romancista de sucesso, casa-se novamente. Desta vez com Max Mallowan, arqueólogo, com quem viaja pelo Oriente. É dessas viagens que ela tira inspiração para vários livros de sucesso como: Morte no NiloIntriga em Bagdá e outros.
Criou também outros personagens, como Miss Jane Marple, uma simpática velhinha profunda conhecedora da natureza humana, moradora da pequena Saint Mary Mead. A estréia de Miss Marple ocorreu no livro Assassinato na Casa do Pastor.
Seus mais de 80 livros publicados venderam mais de 1 trilhão de cópias em todo o mundo, fazendo de Agatha Christie a maior escritora de romances policiais de todos os tempos. Agatha Christie morreu no dia 12 de Janeiro de 1976 e seu marido 2 anos depois.
Obras:
TÍTULO
PUBLICAÇÃO
O Misterioso Caso de Styles
1920
O Inimigo Secreto
1922
Assassinato no Campo de Golfe
1923
O Homem do Terno Marrom
1924
Poirot Investiga
1924
O Segredo de Chimneys
1925
O Assassinato de Roger Ackroyd
1926
Os Quatro Grandes
1927
O Mistério do Trem Azul
1928
O Mistério dos Sete Relógios
1929
Sócios no Crime
1929
Assassinato na Casa do Pastor
1930
O Misterioso Sr. Quin
1930
O Mistério de Sittaford
1931
A Casa do Penhasco
1932
Os Treze Problemas
1932
Treze à Mesa
1933
Por Quê Não Pediram à Evans?
1934
Assassinato no Expresso do Oriente
1934
O Detetive Parker Pyne
1934
Tragédia em Três Atos
1935
Morte nas Nuvens
1935
Os Crimes ABC
1936
Morte na Mesopotâmia
1936
Cartas na Mesa
1936
Poirot Perde uma Cliente
1937
Morte no Nilo
1937
Assassinato no Beco
1937
Encontro com a Morte
1938
O Natal de Poirot
1938
É Fácil Matar
1939
O Caso dos Dez Negrinhos
1939
Um Acidente e Outras Histórias
1939
1940
Uma Dose Mortal
1940
Morte na Praia
1941
M ou N?
1941
Um Corpo na Biblioteca
1942
A Mão Misteriosa
1942
Os Cinco Porquinhos
1943
Hora Zero
1944
E no Final a Morte
1945
Um Brinde de Cianureto
1945
A Mansão Hollow
1946
Os Trabalhos de Hércules
1947
Seguindo a Correnteza
1948
A Casa Torta
1949
Os Três Ratos Cegos e Outras Histórias
1949
Convite Para um Homicídio
1950
Intriga em Bagdá
1951
A Morte da Sra. McGinty
1952
Um Passe de Mágica
1952
Cem Gramas de Centeio
1953
Depois do Funeral
1953
Um Destino Ignorado
1954
Morte na Rua Hickory
1955
A Extravagância do Morto
1956
A Testemunha Ocular do Crime
1957
Punição Para a Inocência
1958
Um Gato Entre os Pombos
1959
A Aventura do Pudim de Natal
1960
O Cavalo Amarelo
1961
A Maldição do Espelho
1962
Os Relógios
1963
Mistério no Caribe
1964
O Caso do Hotel Bertram
1965
A Terceira Moça
1966
Noite sem Fim
1967
Um Pressentimento Funesto
1968
Noite das Bruxas
1969
Passageiro para Frankfurt
1970
Nêmesis
1971
Os Elefantes não Esquecem
1972
Portal do Destino
1973
Os Primeiros Casos de Poirot
1974
Cai o Pano
1975
Um Crime Adormecido
1976
Outros livros de Agatha Christie da coleção Record/Altaya
TÍTULO
PUBLICAÇÃO
A Morte do Almirante
1931
A Ratoeira e Os Dez Indiozinhos
1954/1944
Encontro com a morte e O Refúgio
1945/1952
Testemunha da Acusação e A Hora H
1954/1944
Desenterrando o Passado
1946
Veredicto e Retorno ao Assassinato
1958/1960
A Mina de Ouro
1971
O Mundo Misterioso de Agatha Christie
1975
Autobiografia
1977
O Cadáver Atrás do Biombo e Um Furo Jornalístico
1983


Minha Opinião 
Não há ninguém que saiba escrever livros de mistério como Agatha Christie. Todas suas obras são perfeitamente bem escritas e com um enredo completamente surpreendente. E como ela escreveu livros hein? Será que um dia consigo ler todos?

Fonte: http://www.cin.ufpe.br/~pmgj/agatha/index.html