“Cidade de papel” é um daqueles livros instigantes e diferentes, que apenas um autor com John Green poderia elaborar. Pelo menos é essa a opinião de alguém que leu dois de seus livros e ficou encantada pela maneira como o autor escreve e desenvolve suas histórias. Depois de “A culpa é das estrelas”, lido com muita facilidade, o leitor já se prepara para uma nova narrativa envolvente. E é agraciado com ela.
Não sei a ordem correta dos livros escritos por John Green, mas “Cidade de Papel” conseguiu me conquistar, da mesma maneira do que o último que li. A história de um garoto nerd, apaixonado pela vizinha bonitona e popular pode parecer um pouco clichê em um primeiro momento. Entretanto ao ler o livro, a história se desenvolve de forma leve, com personagens bem carismáticos e definidos. Claro que eles não fogem do clichê, há muitos estereótipos, mas a história se desenvolve de uma maneira que aproxima o leitor da narrativa.
Assim, vamos a história. Quentin é um menino apaixonado por Margo. Quando crianças, os dois eram íntimos e amiguinhos, e agora eles apenas se cumprimentar de vez em quando na escola, ou nem isso. Até que um belo dia, Margo aparece no quarto do garoto pedindo uma carona para uma um “aventura na cidade”. Passada essa noite, inesquecível, ela simplesmente some, deixando alguns sinais de seu paradeiro para ele. Fulano fica então motivado a procurá-la, por todo o Estados Unidos se for possível, achando que era isso que fulana desejava.
O livro se torna cada vez mais interessante a cada página lida e capítulo terminado. Os personagens, principais e secundários, são bem definidos e carismáticos, oferecendo mais realidade a história e tornando-a menos enjoada. Quentin, por mais que seja nerd e tímido, é um garoto interessante, inteligente, que gosta do tédio. Que personagem na literatura atual gosta da monotonia do dia a dia? As maiorias dos personagens buscam pela aventura e pela quebra do cotidiano, enquanto Quentin cai de para-quedas no meio da confusão. E por mais que ele goste de Margo, não é uma coisa platônica e obsessiva.
Já Margo é uma sonhadora, que busca pela verdadeira essência do mundo, mesmo sendo muito radical às vezes. Para a maioria da população, ela poderia ser chamada de louca e rebelde, mas é apenas uma idealista da causa, que busca a sinceridade do mundo.
Deste modo, ler este livro é um imenso prazer. John Green está conquistando milhares de brasileiros a cada história bem construída, que seja comovente, ou divertida. Seus livros já estão virando figurinha carimbada em várias estantes, reais ou imaginárias. Inclusive na minha.
Oieee Suzym sua linda!
ResponderExcluirTeu blog é fofo, vc escreve bem, tem que divulgar mais!!
Amei a tua opinião a respeito desse livro, ainda não o li e agora estou curiosa e ansiosa!
Beliscões carinhosos da Máh-
Cantinho da Máh
@Maaria_Silvana
Obrigada Máh!!! bjooo
Excluiroi amei seu blog e já estou seguindo me ajuda flor? garotadescolada1.blogspot.com.br
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