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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

SERIADOS: Buffy, a caça vampiros

Quando “Buffy, a caça vampiros” estreou eu tinha 4 anos de idade. Por isso mesmo, eu não acompanhei quando ela realmente passava, mas acabei vendo episódios picados na TV aberta e me apaixonando pela moça loira, seu vampiro lindão e seus amigos completamente loucos. Esse ano resolvi tomar vergonha na cara, parar de ver episódios perdidos e assistir tudo desde a primeira temporada. Sete temporadas de Buffy assistidas em menos de 2 meses. Sim, esse seriado é demais.

Na primeira temporada, somos apresentadas a Buffy (Sarah Michelle Gellar), uma jovem bonita, loira e poderosa que é caçadora de vampiros. Ela muda de colégio por causa dos problemas que essa caça ocasionou no passado, mas acaba chegando a “Boca do Inferno”, o lugar com maior incidência de demônios, vampiros e monstros do mundo. Mesmo querendo largar essa vida, é persuadida a continuar pelos perigos e por causa de seu sentinela, Rupert Giles (Anthony Stewart Head). Ela também conhece Xander Harris (Nicholas Brendon), Willow Rosenberg (Alyson Hannigan) e Cordelia Chase (Charisma Carpenter), que acabam descobrindo seu segredo e a ajudando a salvar muitas vezes o colégio. Mas o que verdadeiramente move Buffy é Angel (David Boreanaz), o vampiro com alma, por quem ela se apaixona. Podemos dizer que a primeira temporada é fraquinha e curta, mas essencial para iniciar o seriado.

Como não esquecer a segunda temporada do seriado, a melhor sem a mínima dúvida, quando Angel perde sua alma novamente e se junta a Spike (James Marsters) e Drusilla (Juliet Landau) para aterrorizar Buffy. Com muito drama, Buffy acaba matando o namorado para conseguir salvar o mundo, perpetuando seu destino. Terceira temporada chega e lembramos de Faith (Eliza Dushku), que apareceu depois da morte de Kendra (Bianca Lawson). Faith é uma das personagens que dividia o coração dos fãs, uma hora super gente boa, carismática, feliz, outra hora surgindo como inimiga e capanga do prefeito que queria ascender um demônio puro-sangue. Quase morta, ela volta mais tarde para se vingar.

Na quarta temporada Buffy e Willow vão para a faculdade e é lá que a caçadora encontra Riley Finn, com quem acaba namorando mais tarde. Centralizada em “A Iniciativa”, essa temporada foi a mais sem graça, exceto pela aparição de Tara (Amber Benson) e a permanência de Anya (Emma Caulfield). Quinta temporada, Spike se apaixona por Buffy e surge a chave, a chata da Dawn. Na Sexta temporada, Buffy retorna dos mortos, ela que pobrezinha estava no céu, e tem que enfrentar a Willow do mal. Na sétima e última temporada, um monte de futuras caçadoras surgem para ajudar Buffy a exterminar o “Primeiro Mal”, que quer destruir o mundo.

Bom, essa só foi uma pequena retrospectiva para um grande seriado. Episódios como “O desejo”, da terceira temporada, onde Annyanka concede um desejo a Cordelia e faz buffy desaparecer, “O Silêncio” da quarta temporada, um episódio inteiro onde ninguém fala quase nada, ou “The Body”, da quinta temporada, onde a mãe de Buffy falece e temos um episódio inteiro em pleno silêncio, são exemplos de como “Buffy, a caça vampiros” era especial e de possuía qualidades inquestionáveis. O roteiro era ótimo, o ritmo das temporadas bem controlado e as atuações eram excelente.

A comédia sempre esteve presente em Buffy. Anya, Giles e Xander foram os principais precursores de minha risadas. Porém, como nada é perfeito, sempre achei o relacionamento de Tara com Willow meio chatinho, assim como nunca suportei Dawn.

A amizade de Buffy com Willow e Xander complementa todo o seriado de uma forma perfeita. Com uma amizade que não via limites e que superava todos os obstáculos, os três permaneciam juntos nos piores momentos. Eles superavam tudo, sejam monstros, apocalipses, criaturas estranhas, vampiros, bruxas más e a até a própria morte.

Outra coisa que movia a série e, não posso deixar de falar, foram os relacionamentos de Buffy. Angel com certeza, foi o mais amado e mais lindo personagem masculino que passou pela série. Ele era perfeito, doce, romântico, protetor e lindo. Pena que permaneceu só 3 temporadas. Senti muita falta. Outro par da moça foi Riley, que realmente não conseguiu manter uma boa química com Buffy e foi dispensado rápido. Quanto a Spike, penso que ele foi essencial para Buffy, sempre gostei dele e foi bom enquanto durou a obsessão dele por ela.

Como sempre digo, Buffy foi um dos seriados mais completos que já existiram, sendo o precursor do amor entre vampiros na TV e das séries de sobrenatural. Um seriado que merece ser visto, revisto e explorado.

A versão oficial desse texto você encontra aqui.  Escrevo reviews semanais e alguns especiais no site da Semana em série. Dê uma passadinha lá de vez em quando.

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