Quando “Buffy, a caça vampiros”
estreou eu tinha 4 anos de idade. Por isso mesmo, eu não acompanhei
quando ela realmente passava, mas acabei vendo episódios picados na TV
aberta e me apaixonando pela moça loira, seu vampiro lindão e seus
amigos completamente loucos. Esse ano resolvi tomar vergonha na cara,
parar de ver episódios perdidos e assistir tudo desde a primeira
temporada. Sete temporadas de Buffy assistidas em menos de 2 meses. Sim,
esse seriado é demais.
Na primeira temporada, somos apresentadas a Buffy (Sarah Michelle Gellar),
uma jovem bonita, loira e poderosa que é caçadora de vampiros. Ela muda
de colégio por causa dos problemas que essa caça ocasionou no passado,
mas acaba chegando a “Boca do Inferno”, o lugar com maior incidência de
demônios, vampiros e monstros do mundo. Mesmo querendo largar essa vida,
é persuadida a continuar pelos perigos e por causa de seu sentinela,
Rupert Giles (Anthony Stewart Head). Ela também conhece Xander Harris (Nicholas Brendon), Willow Rosenberg (Alyson Hannigan) e Cordelia Chase (Charisma Carpenter),
que acabam descobrindo seu segredo e a ajudando a salvar muitas vezes o
colégio. Mas o que verdadeiramente move Buffy é Angel (David Boreanaz),
o vampiro com alma, por quem ela se apaixona. Podemos dizer que a
primeira temporada é fraquinha e curta, mas essencial para iniciar o
seriado.
Como não esquecer a segunda temporada do
seriado, a melhor sem a mínima dúvida, quando Angel perde sua alma
novamente e se junta a Spike (James Marsters) e Drusilla (Juliet Landau)
para aterrorizar Buffy. Com muito drama, Buffy acaba matando o namorado
para conseguir salvar o mundo, perpetuando seu destino. Terceira
temporada chega e lembramos de Faith (Eliza Dushku), que apareceu depois da morte de Kendra (Bianca Lawson).
Faith é uma das personagens que dividia o coração dos fãs, uma hora
super gente boa, carismática, feliz, outra hora surgindo como inimiga e
capanga do prefeito que queria ascender um demônio puro-sangue. Quase
morta, ela volta mais tarde para se vingar.
Na quarta temporada Buffy e Willow vão
para a faculdade e é lá que a caçadora encontra Riley Finn, com quem
acaba namorando mais tarde. Centralizada em “A Iniciativa”, essa
temporada foi a mais sem graça, exceto pela aparição de Tara (Amber Benson) e a permanência de Anya (Emma Caulfield).
Quinta temporada, Spike se apaixona por Buffy e surge a chave, a chata
da Dawn. Na Sexta temporada, Buffy retorna dos mortos, ela que
pobrezinha estava no céu, e tem que enfrentar a Willow do mal. Na sétima
e última temporada, um monte de futuras caçadoras surgem para ajudar
Buffy a exterminar o “Primeiro Mal”, que quer destruir o mundo.
Bom, essa só foi uma pequena
retrospectiva para um grande seriado. Episódios como “O desejo”, da
terceira temporada, onde Annyanka concede um desejo a Cordelia e faz
buffy desaparecer, “O Silêncio” da quarta temporada, um episódio inteiro
onde ninguém fala quase nada, ou “The Body”, da quinta temporada, onde a
mãe de Buffy falece e temos um episódio inteiro em pleno silêncio, são
exemplos de como “Buffy, a caça vampiros” era especial e de possuía
qualidades inquestionáveis. O roteiro era ótimo, o ritmo das temporadas
bem controlado e as atuações eram excelente.
A comédia sempre esteve presente em
Buffy. Anya, Giles e Xander foram os principais precursores de minha
risadas. Porém, como nada é perfeito, sempre achei o relacionamento de
Tara com Willow meio chatinho, assim como nunca suportei Dawn.
A amizade de Buffy com Willow e Xander
complementa todo o seriado de uma forma perfeita. Com uma amizade que
não via limites e que superava todos os obstáculos, os três permaneciam
juntos nos piores momentos. Eles superavam tudo, sejam monstros,
apocalipses, criaturas estranhas, vampiros, bruxas más e a até a própria
morte.
Outra coisa que movia a série e, não
posso deixar de falar, foram os relacionamentos de Buffy. Angel com
certeza, foi o mais amado e mais lindo personagem masculino que passou
pela série. Ele era perfeito, doce, romântico, protetor e lindo. Pena
que permaneceu só 3 temporadas. Senti muita falta. Outro par da moça foi
Riley, que realmente não conseguiu manter uma boa química com Buffy e
foi dispensado rápido. Quanto a Spike, penso que ele foi essencial para
Buffy, sempre gostei dele e foi bom enquanto durou a obsessão dele por
ela.
Como sempre digo, Buffy foi um dos
seriados mais completos que já existiram, sendo o precursor do amor
entre vampiros na TV e das séries de sobrenatural. Um seriado que merece
ser visto, revisto e explorado.
A versão oficial desse texto você encontra aqui. Escrevo reviews semanais e alguns especiais no site da Semana em série. Dê uma passadinha lá de vez em quando.
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