sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Wake- Despertar

Janie têm 17 anos e esconde um segredo: consegue entrar nos sonhos daqueles que dormem perto dela. Porém ela não sabe controlar esse "poder" e muitas vezes se vê presa nos maiores pesadelos e nos segredos mais íntimos das pessoas. Isso a prejudica, até Cabel entrar em sua vida e tentar ajuda-lá a manipular os sonhos.

Wake- Despertar, escrito por Lisa McMann, é diferente. Nunca havia lido uma história deste tipo, e atualmente encontrar um livro que não tenha nada a ver com outro já escrito é coisa rara. Ele é dividido em datas e horas, o que as vezes confunde mas nada complexo, é só prestar atenção. Rápido, esta sempre acontecendo algo, o que é fundamental para um livro, ao meu ver. Agora, falando da relação entre Cabel e Janie. É um ponto crucial para o desenrolar da trama, pois a necessidade de saber os verdadeiros sentimentos dele, e o seu segredo, faz a história ficar cada vez mais envolvente.

Wake faz parte de uma trilogia, e é seguido por Fade e Gone. O último ainda não têm previsão de ser lançada no Brasil. Assim, recomendo Wake, é um livro interessante.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Última Música


Sinopse: Mais uma vez Nicholas Sparks nos mostra porque é considerado o mestre do romance moderno e porque seus livros são adorados por leitores de todo o mundo. Seguindo a tradição de seus mais belos romances, ele agora nos apresenta uma comovente história sobre família, amizade, amor, amadurecimento e especialmente sobre como perdoar e recomeçar. Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciam e seu pai decide ir para a praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com o pai na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive tranquilamente na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação do pai e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda, começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo- se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade - e dor - jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão - o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão - A ÚLTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.

Olhando a capa do livro, lendo a sinopse, ouvindo comentários, tive uma conclusão "É apenas mais um livro de romance adolescente". Estava enganada. "A última música" é muito mais que uma história, podemos dizer que é uma lição de vida.

Narrado em terceira pessoa, cada capitulo é a pespectiva de um personagem, um jeito diferente de contar a história. Ronnie, uma garota de 17 anos rebelde, muda durante o livro, amadurece e começa a ver a realidade da vida, Will amadurece junto com ela. O pai de Roonie, Steve, tenta se aproximar dos filhos, enquanto toca seu piano. Um livro que fala de familia, perdão, tempo e principalmente amor. Não importa por quem: pode ser pelos pais, pelo namorado ou até por tartarugas marinhas. Leia o livro e depois me fale se não é lindo. Toca o coração. Simplesmente expetacular
.

domingo, 17 de outubro de 2010

Helena


Helena: bonita, delicada, forte, esperta, sensível, emotiva, romântica, inteligente, dócil...  Digamos que Machado de Assis escreveu a mulher perfeita! Como um texto romântico de 1876 "Helena" traz uma mulher notável por fora, mas com muitas dúvidas e sombras em seu interior.

A história se passa no Rio de Janeiro. Após a morte do Conselheiro Vale e a abertura de seu testamento, descobre-se uma filha bastarda, Helena, uma jovem de 17 anos que deve ser instalada na família do falecido. Assim D. Úrsula, irmã do conselheiro, e Estácio, filho, recebem a menina e pouco a pouco vão se afeiçoando a ela. Logo Estácio e Helena se apaixonam. Mas como vão viver juntos se eles são irmãos?

Helena é um daqueles livros que todos deveriam ler um dia. Não têm nada de magia, nem muita aventura, mas sim muito drama, choro e tragédias. Porém ensina um pouco de nossa literatura e dos conceitos de uma época em que a sociedade impunha sua vontade sobre todos.

Por isso aconselho: leia o livro, pois o que escrevi é apenas uma pequena parte . O interessante ainda está guardado.

sábado, 9 de outubro de 2010

Doidas e Santas


Martha Medeiros me impressionou. Nunca havia lido nada que tinha escrito e me surpreendi com suas crônicas tocantes e verdadeiras. Ao terminar cada crônica, você fica mais empolgado para ler a próxima. Elas são realistas, diretas e cheias de sentimento. Gostei de todas , mas aí vai uma das que mais me impressionou:

Os Honestos

Eles não são muitos, mas nada impede que apareçam na sua vida de repente e coloquem tudo a perder. Eu sei que você se protege, que seus advogados estão bem instruídos, que o pessoal do Recursos Humanos sente o cheiro dessa gente de longe, mas descuidos acontecem, e a qualquer hora do dia ou da noite você pode ter a infelicidade de topar com um deles na sua empresa com crachá e tudo, infiltrado dentro desse império que você construiu com tanto esforço e dedicação, e será o seu fim. Ele vai jogar seu nome na lama. Ele, o honesto.

O honesto não dá pinta de que é honesto, parece um sujeito comum, que você até apresentaria para sua filha. Você jura que ele ganha seu sustento como todo mundo, fazendo uma maracutaiazinha aqui, uma sonegaçãozinha ali, tudo nos conformes. Mas, não, ele não é como todo mundo. Ele teve uma infância diferente. Teve pais que lhe deram valores e princípios. É um produto do seu meio, não tem culpa. De certa forma, a sociedade é responsável por ele. Ele é um excluído que só quer encontrar uma forma de sobrevivência, de ser alguém na vida. Escolheu este, o caminho da honestidade.

Veja o que aconteceu nos Estados Unidos esta semana. Um funcionário de uma empresa de TV a cabo se recusou a mentir para os clientes. A companhia sempre treinou seus técnicos para ligarem o equipamento de TV à linha telefônica dos assinantes com o objetivo de lucrar mais. Um troço corriqueiro. Os técnicos diziam que era um procedimento de praxe, que se o equipamento não fosse ligado à linha ele não funcionaria direito - uma mentirinha inocente -, então os clientes topavam e a empresa forrava o bolso de dinheiro com o pagamento das taxas de conexão. Estava tudo correndo bem, até que surgiu esse funcionário que resolveu avisar os clientes de que não era preciso fazer a conexão. Pronto. Por causa de uma única célula ruim, a empresa está correndo o risco de perder milhões, sem falar na desmoralização pública. O sujeito foi demitido, claro.

Assim como ele, há outros honestos atrapalhando o desenvolvimento da sociedade. São aqueles que se negam a receber uma propinazinha para agilizar uma negociação, que denunciam pequenas armações, que não superfaturam notas, que insistem em dizer sempre a verdade e que dão o péssimo exemplo de devolver o que não é deles, menosprezando a própria sorte.

São médicos que não prescrevem remédios à toa, mesmo que o paciente ache que está doente (se ele acha, o que custa incentivá-lo a consumir uns comprimidinhos e alavancar a indústria farmacêutica?). São comerciantes que não vendem produtos com o prazo de validade vencido, servidores que não vendem carteiras de habilitação para quem não fez teste de direção, donos de bar que não vendem bebida alcoólica para menores, todos puxando o freio de mão da nossa economia. Sem falar nos que jamais desviam dinheiro - e assim não distribuem renda.

Não dá pra acobertar essa gente. Tem mesmo que colocar na primeira página do jornal.


Doidas e Santas, pg.67 Martha Medeiros

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O livro dos três



"O livro dos três" é uma obra bem elaborada, rápida e precisa, por assim dizer. É o primeiro volume da coleção "As aventuras de Prydain", composto de 5 livro.

Escrito por Lloyd Alexander publicado em 1864, o livro conta a história de Taran, um jovem porqueiro- assistente que sonha em virar um herói e junto com príncipe Gwydion, Eilonwy, a princesa órfã e tagarela, do bardo Flewdddur Fflam, e do atrapalhado Gurgi tentará salvar Prydain da ira de Rei Cornudo, paladino de Arawn, o Senhor das Trevas.

O livro têm seu enredo parecido com várias outras obras épicas como "Eragon" e até mesmo "O Senhor dos Anéis", por ter um vilão que o nome não pode ser pronunciado, segredos históricos, etc. Porém ele não descreve tanto, e cada fato passa rapidamente, o que faz você se perder um pouco na história e acha-lá meio infantil. Como disse a crítica o livro é "simples e direto"
, eu diria até demais.



sábado, 2 de outubro de 2010

Harry Potter: O fascínio de gerações


A série Harry Potter , composto de 7 livros além de "O Contos de Beedle , o bardo, é uma das sagas mais lidas do mundo. Quem nunca ouviu falar de um bruxo que estuda em Hogwarts, tem 2 grandes amigos e uma cicatriz na testa levanta a mão.

Mas qual o segredo destes livros? Porque milhões de adolescentes, jovens e adultos gostam desta história nada convencional, meio sinistra e totalmente fantasiosa? Não sei responder. Talvez nós queremos viver em um mundo assim, não convencional, sinistro e fantasioso, um mundo onde possuímos vassouras voadoras, calderões, onde ser bruxo é bom e onde possuímos um herói: Harry Potter. Bondoso, esperto, diria até fofo. Ao mesmo tempo é fraco, indeciso e deseja a vingança. Harry é o ícone, eu diria de no minimo 3 gerações, hoje em dia crianças de 12 anos a adultos de 20 lêem Harry Potter. Isso não é admirável?

Quem não chorou com o final do Enigma do Príncipe? Quem não se arrepiou só de ler a risada de Voldermort? Quem não ficou na dúvida do caráter de Sirius Black? Todos já tivemos nossas sensações. Já choramos e rimos, criticamos e elogiamos J. K. Rowling.

Quanto aos filmes, seis já se passaram e o sétimo vêm aí, dividido em 2 para a alegria de uns e tristezas de outros. Por um lado, é bom. Não desejamos o oitavo Harry Potter? Por outro lado, é só um jeito do cinema faturar mais, mas isso não vêm ao caso. O que importa é que a partir de 19 de novembro de 2010, Harry Potter e as Relíquias da morte estará em cartaz, e eu não perco por nada.



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