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domingo, 19 de maio de 2013

A estrada da noite

"A Estrada da Noite", escrita por Joe Hill, é um livro de suspense que causa ansiedade e nervoso, principalmente pelo fantasma vilão do livro, e  da quantidade de sangue que o livro transborda. Toda hora alguém machuca, ou imagina se machucar... Coisas assim.

A história é focada em Jude, um músico de Rock pesado que possuem uma atração por coisas macabras, possuindo até uma coleção dessas "relíquias" em sua casa. Por causa desse instinto pela morte, Jude acaba comprando on-line um paletó que promete trazer junto o fantasma do dono. Curioso com essa nova mercadoria, ele acaba tendo uma surpresa ao perceber que realmente existe um espírito que agora o acompanha e ameaça a sua vida e de Geórgia, sua atual namorada. Para piorara ainda mais o fantasma acredita que Jude ocasionou a morte de sua enteada, uma fã fervorosa de Jude, e agora quer se vingar matandos os dois.

Os personagens são o melhor do livro. Geórgia, Ana, Jude, Craddock são muito bons, possuem força de vontade e carisma, todos eles.  A relação do casal principal é interessante e enigmática, pois o leitor nunca sabe os verdadeiros sentimentos de Jude por Geórgia e não tem a minima ideia se realmente eles vão sobreviver. O enredo é interessante por trazer dicas que podem ser pescadas durante todo o livro e assim talvez o final não seja tão surpreendente, mas satisfatório. Além disso, temos movimento no livro todo, seja na casa de  Jude, na estrada, ou aonde quer que eles estejam.   É garantida a falta de tédio.

Nunca tinha lido um livro de Terror/ Suspense. Não sou fã do gênero no cinema e por isso não achei que iria realmente gostar de um livro que trata de fantasmas perseguindo gente na terra, sangue para todo lado e momentos possessivos.  Mas até que eu gostei, foi uma nova experiência. Esperando a oportunidade de ler um livro do pai agora, Stephen king. Acho que eu errei a ordem.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Metas para 2013

Esse ano, com a reposição das minhas aulas ocasionadas pela greve, estou percebendo que será difícil arranjar tempo para ler. Mas mesmo assim, eu vou conseguir algumas horas ociosas, e preciosas,  e  manter meu nível de leitura. Durante o mês de janeiro, fui pensando na minha lista de Metas para 2013, completando ela com as promoções do Submarino. Alguns clássicos que sempre quis ler, um livro de Stephen King, que vergonhosamente confesso que nunca li, e outros atuais estão na lista. Alguns deles vocês encontram abaixo:


Os Miseráveis (2 volumes)
"A riqueza imagística e formal de sua lírica fez de Victor Hugo o maior poeta francês, e um dos seus mais importantes prosadores.Hugo produziu várias obras-primas, em verso e prosa. Seu monumental romance épico Os Miseráveis (2 volumes), publicado ainda quando estava no exílio, em 1862, foi um dos maiores acontecimentos literários da época, e continua a encantar leitores de todo o mundo. Romance social marcado por uma vasta análise de costumes da França do século XIX, Os Miseráveis revela uma grande complexidade tanto sob o ponto de vista da escrita como da própria trama ficcional, misturando realismo e romantismo. A obra é uma poderosa denúncia a todos os tipos de injustiça humana. Narra a emocionante história de Jean Valjean - o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão, até a sua morte iluminada pelo sofrimento. Os Miseráveis é um livro inquietantemente religioso e político. "

501 grandes escritores
"Ilustrado por fotos, desenhos, pinturas e capas, '501 Grandes Escritores' reúne grandes nomes da literatura mundial, desde Homero aos escritores contemporâneos, passando pelos movimentos e estilos. Esta coletânea oferece uma avaliação crítica do conjunto da obra de cada autor e explica por que eles merecem ainda ser lidos. Os escritores aqui presentes foram escolhidos por fatores como reconhecimento público e crítica, originalidade e influência intelectual. Entre eles não estão apenas os que escreveram poesias ou romances, essa seleção abarca diferentes gêneros, incluindo ficção cinentífica e infantojuvenil, memórias e autobiografias, contos e novelas, peças e ensaios, entre outros. Apresentados em ordem cronológica, os 501 autores formam um painel do desenvolvimento da literatura ao longo de mais de dois milênios de história. Foram inseridos 24 nomes de autores brasileiros, além dos três que já apareciam na edição inglesa."
                                          
As vantagens de ser invisível
"Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo"
 

A História sem Fim
 "A História sem Fim" é a mágica aventura de um garoto solitário que passa através das páginas de um livro para um reino muito particular, o reino da fantasia. Nesta terra imaginária, numa busca original e cheia de perigos, Bastian descobre a verdadeira medida de sua própria coragem e aprende também que até ele tem capacidade para amar. O texto impresso em duas cores, verde e vinho, as belas ilustrações das aberturas dos capítulos completam o clima de encantamento que envolve o leitor"

Dom Quixote
"Obra concebida como novela curta e escrita em duas partes distintas, Dom Quixote foi inspirado em um caso real de loucura. Opondo-se à irrealidade das novelas de cavalaria, ainda muito lidas na Espanha da época, Cervantes teria pretendido fazer uma sátira dessa "propaganda" cavaleiresca e dos que se armavam cavaleiros às cegas. Mas a caricatura de um estilo fantasioso se transformou no retrato da aventura humana, no perfil do homem dividido entre o sonho e a realidade. A influência de Dom Quixote - uma das maiores obras-primas da literatura de todas as épocas - estendeu-se, através do tempo, a escritores, pintores, escultores, dramaturgos, cineastas, músicos, cada um dando sua versão pessoal do "cavaleiro da triste figura" e de seu fiel escudeiro: Dom Quixote e Sancho Pança."

A Estrada da noite
"Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
"Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."
Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.
Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.
O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.
Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A estrada da noite - e nada é exatamente o que parece.
Ancorando o sobrenatural na realidade psicológica de personagens complexos e verossímeis, Joe Hill consegue um feito raro: em seu romance de estréia, já é considerado um novo mestre do suspense e do terror."

Êxtase
"No quarto e último aguardado livro da série Fallen, Luce e Daniel estão juntos e parece que nada mais vai separá-los. O problema é que o destino amaldiçoado de uma mortal e de um anjo caído promete surpresas. O céu está escuro com asas… Como a areia numa ampulheta, o tempo está se esgotando para Luce e Daniel. Para parar Lúcifer de apagar o passado eles devem encontrar o luga onde os anjos caíram na terra. Forças sombrias estão atrás deles, e Daniel não sabe se consegue fazer isso—viver só para perder Luce uma vez e mais outra. No entanto, juntos, eles enfrentarão uma batalha épica que deixará corpos sem vida… e poeira de anjos. Grandes sacrifícios são feitos. Corações são destruídos. E de repente, Luce sabe o que deve acontecer."

O feiticeiro e a sombra
"Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está í espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro."

Codinome Cassandra
"Jessica Mastriani foi tachada como a “Garota do Raio” pela imprensa quando ela desenvolveu uma habilidade psíquica de encontrar crianças desaparecidas depois que foi atingida por um raio, durante uma grande tempestade. Agora Jess perdeu seu poder milagroso... Ou pelo menos é o que ela gostaria que a imprensa e o governo acreditassem. Tudo o que ela quer é ser deixada em paz. Mas parece que Jess não vai conseguir realizar seu desejo — especialmente quando está trabalhando em um acampamento de verão para crianças com genialidades musicais. Quando o pai de uma criança desaparecida aparece implorando para Jess encontrar a sua filha, Jess não consegue dizer não. Agora os agentes federais estão na sua cola novamente, assim como um padrasto malandro, que gostaria de ver a Garota do Raio, bem, morta."

A Princesinha
"A princesinha conta a história de Sara Crewe, uma menina rica que perde tudo quando lhe acontece uma terrível tragédia. Obrigada a trabalhar como empregada, a passar frio e fome, ela continua a preservar sua nobreza, e assim consegue manter seu orgulho e sua generosidade"









quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

As melhores obras de fantasia do século XX e XXI

Depois de fazer minha própria listagem de melhores livros de fantasia, achei outra listagem, da  Locus Magazine, que abriu espaço para seus leitores votarem  nas melhores obras de fantasia do século XX e XXI. Abaixo o resultado :

Melhores obras de fantasia do século 20:
  1. O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien (1955)
  2. A Guerra dos Tronos, George R. R. Martin (1996)
  3. O Hobbit, Tolkien, J. R. R. Tolkien (1937) 
  4. O Feiticeiro e a Sombra, Ursula K. Le Guin, (1968) 
  5. Nine Princes in Amber, Roger Zelazny (1970)
Melhores obras de fantasia do século 21: 
  1. Deuses americanos, Neil Gaiman (2001)
  2. Jonathan Strange e Mr Norrell, Clarke, Susanna (2004)
  3. O Nome do Vento, Patrick Rothfuss (2007)
  4. The Scar, China Mieville (2002)
  5. O Festim dos Corvos, George R. R. Martin (2005)

 FONTE
http://www.gameofthronesbr.com/2012/12/a-guerra-dos-tronos-e-segunda-melhor.html
http://www.locusmag.com/2012/AllCenturyPollsResults.html

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Eu gosto de livros, presenteie-me com um.

“Presenteie-me com um livro”. Essa é a fala de muitos de nós, viciados em livros, dizemos a todos em nossos aniversários, nas festas de final de ano ou em qualquer data onde recebemos presentes. Também dizemos ao acaso, talvez alguém ouça e queira nos fazer feliz, não é? Pois bem, mas porque será que nossos amigos e parentes tem certa resistência a nos dar o que queremos?

Um exemplo disso está acontecendo comigo neste momento da vida. Meu aniversário é exatamente uma semana antes o natal e minha mãe me proibiu de pedir livros nas duas datas. Vou ganhar apenas um título, quando poderia ganhar dois, olha que injustiça! Enquanto milhões de mães pelo mundo implorando para que seus filhos peçam livros de Natal, minha mãezinha não quer me dar mais um. #CHATEADA Mas pelo menos meu amigo oculto e minha irmã resolveram atender meu pedido e agora tenho “Os miseráveis”, de Victor Hugo, em mãos. Agradeço a eles por me darem ouvidos.

Estou sendo sarcástica quando falo de minha mãe, ela é livre para me presentear como quiser. Afinal foi ela que quando eu tinha meus 6 anos me deu primeiro livro, “O rei Midas”, com desenhos e tudo mais. Ela que me incentivou a ler, comprou livrinhos, livros e livrões para mim, além de permitir que eu lesse “Madame Bovary” com 12 anos de idade sem saber o conteúdo. Agora que ela sabe, não teria deixado. Minha mãe é um máximo, ela eu deixo me presentear com o que quiser os outros não...

Acredito que o porquê do fato das pessoas saberem o quanto você gosta de livros e não te presentear com um é que elas acham que você deseja ganhar outra coisa, ou têm em mente que os outros vão lhe dar livros e não querem se igualar a estes. Ou talvez acharam algo especial para você, aquele objeto que é a sua cara. Na verdade todos tem livre arbítrio para escolher seus presente. Estamos nos esquecendo desse detalhe.

Mas mais intrigante que tudo isso é quando aquele seu amigo, que odeia ler, ganha o livro que você desejava. Ele te empresta antes dele próprio ler, você devora as páginas e depois devolve ao amigo, que nunca mais vai pegar no livro. Puro desperdício.

Assim, chego a incrível conclusão de que devemos desistir de pedir livros e começarmos a pedir dinheiro, ir juntando e depois limparmos a Submarino ou a Saraiva, se você preferir. Talvez também quando te presentearem com roupas, guardar o dinheiro que  gastaria se vestindo para comprar livros. Sim, talvez essa seja a maneira de escaparmos dessa eterna “Lei de Murphy.”


10 motivos para presentear-me com livros

  1. Eu gosto de livros. 
  2. Gostando de livros, eu fico de bom humor e você terá uma ótima companhia ao seu lado. 
  3. Gosto de qualquer livro, até dos mais baratinhos, por isso você não irá gastar muito. 
  4. A maioria dos livros são leves. Para que presentes enormes que você não conseguirá carregar? 
  5. Presenteando-me com livros, você irá se tornar meu amigo. Quer motivo maior que esse? 
  6. Você poderá me pedir livros emprestados quado quiser, não sou egoísta e compartilho meus companheiros de papel. 
  7. Se você não gosta de ler, poderei lhe contar toda a história em 5 minutos. Sou boa em resumir enredos.
  8.  Presenteando-me com um livro, você também poderá ganhar um no "Dia do seu nome"  
  9. Livros são presentes fáceis de comprar. É só entrar em uma livraria e você tem várias opções. 
  10. Poxa, eu mereço um livro!

domingo, 4 de novembro de 2012

Por que "O Senhor dos Anéis" está em quinto?

Todos querem saber:  Por que "O Senhor dos Anéis está em quinto lugar" em uma lista que fiz em junho desse ano, dos " Os 10 melhores livros de fantasia"? Pois bem, vamos a explicação.

Primeiramente, gostaria de esclarecer que as listas que faço são sim  pessoais. Em algumas deixo isso claro, o que não foi o caso desta Escrevo sempre minhas opiniões, o meu ponto de vista. Ás vezes não é o que a maioria pensa, mas se tratando de livros, pelo menos para mim, sempre há um contexto envolvido. O emocional, o tempo, o momento, o lugar, o que a história desperta influênciam no meu gosto.

Mas indo diretamente para "O Senhor dos Anéis", usarei a teoria que meu bom amigo Victor Carneiro explanou para mim, e que concordo plenamente.

"O senhor dos anéis, é a bíblia dos medievais-fantásticos, da literatura fantástica em geral, é a pedra fundamental, o exemplo-mor, tem que ser respeitado como tal. Mas você pode por questões geracionais, ou preferência mesmo, gostar mais de outras coisas."

Pronto,  concordo com ele. Admiro o "Senhor dos Anéis", ele é o pioneiro de um novo tipo de literatura, cheia de detalhes, com o fantástico sendo a base de tudo J. R. R. Tolkien foi um dos primeiros a escrever dessa forma, e vai ser difícil alguém tirá-lo de seu trono. 

Agora, "As Crônicas de Nárnia", "Guerra dos Tronos", "Harry Potter" e "Coração de Tinta" são livros que significam mais para mim interiormente. "O Senhor dos Anéis" vêm em quinto, porque além de ser uma grande obra, também tem valor para mim. Não estou desmerecendo o livro, nem nada do gênero.

Então, espero que esteja esclarecido. Recebi muitas críticas, educadas ou não, quanto  a colocação de "O Senhor dos Anéis" e achei necessário explicar a listagem. E deixando bem claro: Eu gosto muito do livro, ele está entre meus preferidos.

sábado, 27 de outubro de 2012

Transformando suor em ouro



Não sou muito fã de livros denominados "auto-ajuda", mas "Transformando suor em ouro" é mais do que isso, é um livro que revela fatos da vida de Bernardinho enquanto ensina valores de equipe e liderança. Para mim,  uma jogadora amadora, apaixonada pelo esporte e fã de Bernardinho, o livro foi uma boa fonte de aprendizagem.

Narrando sua trajetória de sucesso na carreira de voleibol, Bernardinho oferece ao leitor um conhecimento sobre liderança, trabalho de equipe, lições sobre vencer e perder, além de conhecer um pouco mais sobre a história do vôlei nacional. O mais legal, é que todas as dicas presentes no livro podem ser aplicadas no mercado de trabalho, em uma empresa, associação, ou qualquer lugar onde o importante é vencer coletivamente. 

Um livro interessante, onde a palavra "esforço" é o ponto de partida. Para os desanimados de plantão é uma fonte de energia, estilo Bernardinho de ser, para os individualista é a prova de que a união faz a força e para os líderes, a noção de que errar é humano. 

Diante dessa resenha tão poética, fica aí a dica para todos lerem  livro. Vale a pena.

domingo, 26 de agosto de 2012

O guia do mochileiro das Galáxias


"O guia o mochileiro das Galáxias" é um daqueles livros pequenos e rápidos, que podem ser lidos em uma tarde de sábado. O que o diferencia dos demais é ser considerado um livro de Nerds, uma coisa que eu nunca entendi, juntamente com a toalha, até lê-lo. "O guia" é um livro bobinho, com uma história inimaginável, fácil de entender. Mas o que o torna interessante são as explicações científicas escondidas na história e é claro, o adorável humor negro inglês.

Primeiramente a série "O Guia do Mochileiro das Galáxias" foi transmitido pela BBC rádio 4, mas depois foi adaptada em vários formatos. Seriado, filme, teatro, quadrinho e livros. O primeiro livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias" traz Arthur Dent, um inglês hilário e azarado que está prestes a ter a casa demolida. Sua preocupação é essa, antes de seu amigo Ford Prefect, um ser de outro planeta, lhe revelar que a terra será destruída. Os dois então conseguem fugir sã e salvos com uma carona para o espaço e lá conhecem outros seres peculiares como um presidente ladrão, uma humana já conhecida por Arthur, um robô e muito mais. No espaço, viveram altas aventuras.

Douglas Adams foi um gênio ao ter tanta imaginação para criar todo esse enredo, personagens mais loucos que outros e ao mesmo tempo criticar e manter o bom humor. Não pude deixar de separar alguns trechos dignos de nota. Com certeza os próximos livros da série estão na minha lista.


"Os homens sempre se consideraram mais inteligentes que os golfinhos, porque haviam criado tanta coisa – a roda, NY, as guerras, etc – enquanto os golfinhos só sabiam nadar e se divertir. Porém, os golfinhos, por sua vez, sempre se acharam muito mais inteligentes que os homens exatamente pelos mesmos motivos."

"Arthur olhava para a tela, sentindo falta de alguma coisa importante. De repente deu-se conta do que era.
- Tem chá nessa nave?"

"- É muito gratificante o seu entusiasmo manifestado em relação a nosso planeta. Portanto, gostaríamos de lhes dizer que os mísseis teleguiados que estão no momento convergindo para sua nave fazem parte de um serviço especial que oferecemos a nossos clientes mais entusiásticos; as ogivas nucleares prontas para detonar são apenas um detalhe da cortesia. Esperamos não perder contato com vocês em vidas futuras...

Obrigado.
A voz calou-se."

"Essas criaturas chamadas ratos não são exatamente o que parecem ser. Não passam de protusões em nossa dimensão de seres pandimensionais imensos e hiperinteligentes. Toda essa história de queijo e guinchos é só fachada. - O velho fez uma pausa, uma careta simpática, e prosseguiu. - Eles estavam fazendo experiências com vocês."
 
"Como é sabido, a vida apresenta uma série de problemas, dos quais os mais importantes são, entre outros, Porque as pessoas nascem? Por que elas morrem? Por que elas passam uma parte tão grande do tempo entre o nascimento e a morte usando relógios digitais?"

sábado, 18 de agosto de 2012

Precisamos falar sobre o Kevin


Eva teve problemas com o seu filho desde que o garoto nasceu. Kevin parecia não gostar dela, não quis mamar no peito, não gostava de suas conversas, brinquedos, comida, de absolutamente nada. O menino tinha variados comportamentos, com o pai era amável e condescendente, com ela malvado e sapeca. Com o passar do tempo, a mãe de primeira viagem começou a ter certo rancor do filho e suas atitudes deixaram claro esse sentimento para todos. A caçula, Celia, nasceu, Kevin cresceu, mas ambos, mãe e filho, continuaram os mesmos. Até o dia em que Kevin, agora com 16 anos,  matou 7 alunos, 1 professora e 1 funcionário de sua escola. Um assassinato que chocou todo o país, inclusive Eva, que diante de tantos avisos não percebeu o mostro que se formava em sua casa. Mas será o garoto completamente culpado? E sua função de mãe, onde fica? E a sociedade norte americada e seus ideias de liberdade se encaixam aonde no episódio sinistro? E isso que Eva tenta descobrir durante as 364 páginas de "Precisamos falar sobre o Kevin".

Lionel Shriver escreveu algo que eu, leitora assídua, nunca tinha lido. Um livro aflitivo, forte, e a melhor definição que já encontrei "pertubador'. A história não é real, mas é composta por elementos que sabemos que são reais, por episódios que ainda acontecem, principalmente nos Estados Unidos. Isso faz parecer uma história verídica,  faz você ler as cartas que Eva escreve a seu marido Franklin de modo diferente, sentido a dor de mãe, a dor de esposa, a dor de ser a culpada. E no final do livro, quando você chega a "quinta-feira" fatídica, tudo o que você sentiu anteriormente no livro dobra, você odeia o Kevin, não há desculpa para sua ação. Pelo menos é essa a sensação.

"Precisamos falar sobre o Kevin" é uma leitura difícil, tanto na forma de raciocínio da leitura, como no emocional. A leitura é forte, demorei mais tempo que planejava para ler porque não conseguia seguir adiante com tanta coisa para engolir. Ao final da última página, você para e pensa dez minutos sobre como é sua vida e como ela é boa. Leitura obrigatória para todos, sendo uma nova experiência necessária.

Pequenas considerações:
  • Eu ainda não sou mãe, e falta muito para ser ainda. Acho que as sensações que o livro traz as mães podem ser ainda mais aflitivas.
  • Célia e o olho. Para quem já leu, permita dizer o qual forte foi tudo aquilo para mim, do inicio até a caixinha de Kevin. Para quem não leu, esqueça isso, você vai entender.
  • Há a adaptação para os cinemas. Verei hoje, e depois trago minha opinião sobre o filme. Veja o Trailer abaixo, que consegue trazer o qual forte, filme e livro.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Marcadores de livros...

Estava procurando por aí marcadores de livros para mim, já que os meus se reduziram e eu não consigo mais achar nas livrarias da minha cidade, e descobri muitos marcadores fofos, meigos e lindos para imprimir (Tirando a do Barack Obama). Vou postar alguns aqui, de vários sites que achei por aí. 














E lembrando que a Galera Record está disponibilizando um marcador por dia em seu blog. O primeiro saiu ontem, e teremos marcadores referentes aos dias da Bienal de São Paulo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Novidades literárias




Nome: Boneshaker
Autor: Cherie Priest
Editora: Underworld
Nº de páginas:404

Sinopse:
Nos primeiros dias da guerra civil, rumores de ouro na região congelada do Klondike levaram hordas de recém-chegados ao noroeste do Pacífico.

Ansiosos para entrarem na competição, mineradores russos comissionaram O inventor Leviticus Blue para criar uma Grande máquina que pudesse minerar através do gelo do Alasca. Assim nasceu a Incrível Máquina Perfuratriz Boneshaker do Dr. Blue. Mas em seu primeiro teste, a Boneshaker perdeu terrivelmente O controle, destruindo vários quarteirões do centro de Seattle e liberando um veio de gás venenoso subterrâneo que transformava qualquer um que O respirasse num morto-vivo.

Agora dezesseis anos se passaram, e uma muralha foi construída para cercar a cidade tóxica e devastada. Logo além dela mora a viúva de Blue, Briar Wilkes. A vida é difícil com a reputação arruinada e um adolescente para criar, mas ela e Ezekiel vão levando. Até que Ezekiel decide efetuar uma cruzada secreta para reescrever a história.

Sua jornada irá levá-lo por baixo da muralha, para dentro de uma cidade infestada de mortos-vivos famintos, piratas aéreos, mestres do crime e refugiados fortemente armados. E apenas Briar poderá tirá-lo de lá com vida.

Nome: Divergente
Autor: Veronica Roth
Editora: Rocco
Nº de páginas: 504

Sinopse:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em 5 facções - Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição - e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível.

Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.

  
Nome:Sonhos: The Soul Seekers - Livro 1
Autor: Alyson Noël
Editora: Leya
Nº de páginas: 320

Sinopse:
Daire Santos é uma adolescente de 16 anos, filha de uma maquiadora de Hollywood, que namora estrelas de cinema e viaja com a mãe por todo o mundo. Até que coisas estranhas começam a acontecer com ela: visões com corvos e pessoas brilhantes, o tempo que para de andar, sonhos com um belo menino de olhos azuis-gelo...

Os médicos acham que se trata de um caso psiquiátrico. Sua avó, curandeira respeitada na pequena cidade de Encantamento, Novo México, afirma que pode curá-la com suas ervas e poções. Sem alternativa, Daire vai para uma cidade perdida no meio do nada, longe da mãe, e com a avó que até então não conhecia.

O que parecia ser o fim, no entanto, revela-se o início de uma grande aventura: guiada pela avó, Daire descobre ser uma Buscadora de Almas, descendente de uma linhagem poderosa que, através dos tempos, vem garantindo o equilíbrio entre o bem e o mal tanto no nosso mundo quanto em outros mundos e outras dimensões.

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