sábado, 25 de junho de 2011

"Diários dos vampiro"- Muito indigesto

Contém spoiler!!!!

A  história de Stefan e Damon, dois vampiros que se apaixonam por uma jovem loura e bonita, Elena, não me convenceu nenhum pouco. A coleção "Diário dos vampiros", de L.J.Smith é muito supérflua e sem graça,  parecendo-me  muitas vezes sem sentido e nada convincente. Bem, eu até que gostei um pouquinho dos dois primeiros livros, "O despertar" e o "Confronto", mas "A fúria" e principalmente "Reunião sombria" foram demais para mim. 

Nos dois primeiros livros o leitor descobre um amor louco de uma "patricinha" chamada Elena pelo mais novo garoto da cidade, Stefan. Só   que depois de velo se alimentando do sangue de uma ave, a menina acaba  descobrindo que ele é um vampiro, mas não vê nenhum problema. Nisso, o irmão dele, Damon, chega e também se apaixona por ela. Estranho não? Não, pois Elena é muito parecida com o antigo amor dos dois, Katherine.  Bem, até esta parte da historia, o que vemos é um triangulo amoroso, algumas maldades e um toque de sobrenatural. O problema é nos dois ultimos livros. Assim, se você ainda não leu os livros, não continue essa postagem.

 No final do segundo livro Elena vira uma vampira. Isso já começou a afundar com o livro. Ela bebe sangue de seu amigo Matt, que fica desnorteado (chega a ser engraçado), aparece na janela de sua amiga, e sente que  um "outro poder"  está ameaçando a cidade e eles precisam salvá-la. Resumindo tudo, esse poder é Catherine e Elena morre para proteger Stefan e Damon. Sim, a principal morreu e em "Reunião sobria" Elena aparece para Bonnie para dizer que a cidade está em perigo, novamente, agora por um vampiro louro e alto, o homem que transformou katherine, Klaus. Além disso, durante o livro a autora  repete muitas vezes a mesma expressão, principalmente  "aquela cabeça loura e brilhante" e "lindos olhos verdes". Tudo bem, já entendi que a Elena tinha cabelos lindos e Stefan tinha olhos maravilhosos. Mas, tudo isso não é nada comparado com a ressureição de Elena. Sim, ela morreu mas volta para ficar com Stefan. COMO ASSIM??????? Nenhuma explicação lógica para isso.

De todos os personagens, consegui salvar apenas Damon, ele me pareceu irritante e sensual durante todo os livros e foi o unico que me convenceu. Já os outros, Elena e Stefan são dois chatos, Katherine é idiota, Bonnie até que é fofa, mas é muito boba também, Tyler não me conveceu como lobisomem e Matt é outro ser bobo. No final, a coleção, pelo menos para mim, é um fiasco. Não leio os outros dois, que só foram escritos para arrecadar dinheiro, de jeito nenhum.

sábado, 18 de junho de 2011

A rainha do castelo de ar


Desta vez, Lisbeth Salander está hospitalizada por causa dos ferimentos que quase a mataram e irá a julgamento podendo ser internada definitivamente em um hospital psiquiátrico.  Mikael Blomkvis, Annika Giannini, Erica Berger, e outros "amigos " que realmente acreditam que ela está sendo perseguida, por saber certos segredos de um grupo secreto poderoso da Suécia, a ajudarão nesse combate contra o poder publico, mas certos perigos são inevitáveis.
 
O último livro da trilogia policial Millennium "A rainha do castelo de ar", foi escrita para mostrar que ainda existem séries de livros que não decepcionam o leitor. A obra possui as mesmas características dos outros dois livros, "O homem que não amava as mulheres" e "A menina que brincava com fogo" sendo assim envolvente, inteligente, misterioso e principalmente rápido. Em nenhum momento o livro é parado ou desinteressante, pois se algo importante não está acontecendo com o personagem principal, os coadjuvantes entram em cena para dar mais ritmo a história. Por mais que tenha muitas paginas, só 685, o livro consegue prender o leitor o tempo todo.
 
Sobre o autor:
Stieg Larsson (1954-2004) foi fundador e editor-chefe da revista sueca Expo, que denuncia grupos neofascistas e racistas. Especialista na atuação das organizações de extrema direita em seu país, é coautor de Extremhögern, livro no qual põe o assunto em evidência. Morreu em sua casa, vítima de um ataque cardíaco, pouco depois de ter entregado os originais dos romances que compõem a trilogia Millennium.

Lembrando: A trilogia virou filme, e para variar eu ainda não vi...

domingo, 12 de junho de 2011

Alice no país das maravilhas-lewis Carroll

"Alice no país das maravilhas" não é só um conto de fadas, é uma viagem pelo nosso subconscinte e pelo nosso interior. Não posso entrar em detalhes, já que não sou psiquiatra e nem entendo nada do assunto, porém li  o livro e um pouquinho sobre seu  verdadeiro significado.

Primeiramente, o livro remete a uma mudança. no caso de Alice, da inocência de uma criança para uma adolescente. O coelho, ao mesmo tempo que é branquinho e fofo e ingênuo, é o símbolo da fertilidade, do amadurecimento. Vemos que Alice, ao decorrer da historia, se vê em muitas confusões, mas consegue escapar da maior parte delas, sabendo como tratar a rainha, por exemplo.(pelo menos no inicio)

 Alice também se questiona toda hora quem ela é. Quando  conversa com a lagarta, ela mesmo não sabe sobre si própria, já que cresce e diminui toda hora.  Os leitores, na maioria das vezes, se identificam com essa duvida de Alice. Quem nunca se perguntou sobre sua existência?

 Alice no pais das maravilhas é sem duvida uma obra prima,e grande do seu sucesso vai s personagens. Um gato risonho que não tem corpo, uma rainha de copas que só sabre gritar "Cortem as cabeças", um bebê porco, um coelho que está sempre atrasado, um chapeleiro maluco e seus amigos de chá, uma menininha ingênua... São tantos personagens esquisitos e adoráveis, que podemos até ser comparados a eles, e como podemos.

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