domingo, 11 de agosto de 2013

O lado bom da vida




Pat passou algum tempo no hospital psiquiátrico e agora está de volta a casa de sua família. Sem saber realmente quanto tempo passou no "lugar ruim", o ex-professor de história apenas deseja voltar para sua ex-mulher, Nikki. Ele não se lembra porquê foi internado, mas sabe que precisa se esforçar para reconquistar a ex-mulher. Pat faz de tudo: Lê livros recomendados por ela para seus alunos, faz exercícios para conseguir um corpo sarado e até entra na dança com Tiffany, cunhada viúva de seu melhor amigo, que não parece muito feliz com a vida. 

"O Lado bom da vida" é um daqueles livros de leitura rápida e inteligente.  A história consegue prender a atenção do leitor pela vivacidade dos personagens, a história criativa e o texto bem estruturado e amarrado. 

Os personagens do livro são interessante por serem humanos. Pat fez um ato inconsequente gerado, provavelmente, por um distúrbio emocional e sofreu as consequências. Tiffany teve uma grande perda e conseguiu sobreviver apenas procurando em outros homens consolo, ou algo parecido. A mãe de Pat precisava que alguém lhe abrisse os olhos para ela se valorizar um pouco, enquanto o Dr. Patel, o psiquiatra, tornou-se mais que um médico para seu paciente e, o irmão do moço, esteve sempre ali para ajudar Pat, mesmo quando ele não queria. Ou seja, os personagens conseguem passar veracidade e amor, mesmo quando são burros e estúpidos.

Pat transmite durante todo o livro uma sabedoria e uma intensidade em suas emoções que comovem o leitor mais sensível. Nós tornamos amigos íntimos de Pat. Ficamos com raiva de Nikki, tentamos entender o que Tiffany deseja e porque o pai do moço é tão bravo. No final, percebemos que ninguém é normal, nem no livro, nem na vida.

O livro é muito melhor que o filme. Isso sempre se ouve, mas é bom destacar. Para você que viu o filme primeiro, assim como eu, não deixe de ler o livro, é muito mais completo. 

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