domingo, 2 de setembro de 2012

Forrest Gump - O Contador de Histórias

Idiota:
Idiota é um termo com origem no grego "idiotes" que significa "pessoa leiga, com falta de habilidade profissional" por oposição àqueles que desenvolviam algum trabalho especializado. Na acepção original, idiota designava literalmente o cidadão privado, alguém que se dedicava apenas aos assuntos particulares em oposição ao cidadão que ocupava algum cargo público ou participava dos assuntos de ordem pública.
O termo evoluiu de forma algo depreciativa para caracterizar uma pessoa ignorante, simples, sem educação. Popularmente, um idiota é um indivíduo tolo, imbecil, desprovido de inteligência e de bom senso.
Forrest Gump é considerado um idiota, um homem que nasceu com retardamentos mentais, sabe sobre seu problemas e tenta conviver com ele e com a exploração do resto do mundo. Forrest passou por muitos locais, viu de tudo e suas histórias são quase inacreditáveis. Ele foi de tudo: universitário, jogador de futebol americano, soldado na guerra do Vietnã ,jogador de ping-pong, astronauta, jogador de xadrez, lutador, ator, e enquanto fazia tudo isso tinha sempre sua amada Jenny no pensamento e em suas ações. 

"Forrest Gump - O Contador de Histórias", escrito por Winston Groom é um livro simples, fácil de ler e muito vezes inimagináveis. Confesso que já vi o filme estrelado pelo perfeito Tom Hanks, porém livro e filme são diferentes. O filme foca mais no Gump muito inocente e sua busca por Jenny, com um final diferente do livro. Já este conta mais de seus relacionamentos, mostra um Forrest mais malandro e que sabe de suas pecualiridades. Suas amizades são valiosas, incluindo a orangotango Sue, sua amiga quase inseparável. Mas o filme conseguiu me prender mais que a obra literária, talvez pelas atuações e os adicionais dramáticos presentes.

O que mais gostei na história de Forrest foi a percepção de como todos nós somos idiotas em alguma hora, afinal não somos perfeitos. O persongem principal tinha suas necessidades, mais na maior parte do tempo ele mostrou possuir mais senso de sociedade e inteligência que muitos políticos, militares e amigos. Como ele mesmo disse "Vou dizer uma coisa: ser idiota não é nenhuma caixa de chocolates. As pessoas riem, perdem a paciência, são mesquinhas com você." Precisa ser idiota para as pessoas rirem,  perderem a paciência e serem mesquinhas com você? Não, basta apenas ser humano.

Pequenas considerações:
  • Esqueça "Corra forrest, corra!". Isso não está presente no livro. 
  • O filme é melhor que o livro. Como já disse, faltou um pouco de sentimento ao ler a história. 
  • Se você nunca viu o filme, vá ver pois é a melhor atuação de Tom Hanks. Mas assista também "O terminal", "A espera de um milagre" e tenha paciência com "Náufrago". 
  • Melhor frase do livro: "Bem, mas e daí? Posso ser um idiota, mas na maior parte do tempo tentei fazer a coisa certa. E sonhos são apenas sonhos, não são? Assim, independente de qualquer outra coisa que pudesse ter acontecido, acho que posso olhar pra trás e dizer que, pelo menos, não levei uma vida monótona. Entendem o que quero dizer?"



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um pouco mais sobre... José de Alencar

 Biografia  

José de Alencar Nasceu em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.

José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.

Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870. Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda.

Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca totalmente confirmada, seria na verdade filho de Machado de Assis, dando respaldo para o romance Dom Casmurro. Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.

Produziu também romances urbanos,  históricos, além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da Independência, Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado "Teatro José de Alencar".

Obras:

Romances

  • Cinco Minutos, 1856
  • MeuKior, 1856
  • A viuvinha, 1857
  • O guarani, 1857
  • Lucíola, 1862
  • Diva, 1864
  • Iracema, 1865
  • As minas de prata - 1º vol., 1865
  • As minas de prata - 2.º vol., 1866
  • O gaúcho, 1870
  • A pata da gazela, 1870
  • O tronco do ipê, 1871
  • Guerra dos mascates - 1º vol., 1871
  • Til, 1871
  • Sonhos d'ouro, 1872
  • Alfarrábios, 1873
  • Guerra dos mascates - 2º vol., 1873
  • Ubirajara, 1874 
  • O sertanejo, 1875
  • Senhora, 1875
  • Encarnação, 1877

Teatro

  • O crédito, 1857
  • Verso e reverso, 1857
  • O Demônio Familiar, 1857
  • As asas de um anjo, 1858
  • Mãe, 1860
  • A expiação, 1867
  • O jesuíta, 1875

Crônica

  • Ao correr da pena, 1874

Autobiografia

  • Como e por que sou romancista, 1873 

Crítica e polêmica

  • Cartas sobre a confederação dos tamoios, 1856
  • Ao imperador:cartas políticas de Erasmo e Novas cartas políticas de Erasmo, 1865
  • Ao povo:cartas políticas de Erasmo, 1866
  • O sistema representativo, 1866
Minha opinião
"José de Alencar" é um dos principais escritores brasileiros. Já li bastante livros dele, mas os meus preferidos são "Senhora" e "O Guarani". O estranho é que gosto de finais alegres mas a maioria de suas histórias não possuem esse "final feliz" e sim morte e dor . Interessante também que durante sua vida, ele conseguiu passar por três linhas na literatura: Indianismo, romantismo e realismo, mostrando que se pode escrever de tudo quando se quer.

domingo, 26 de agosto de 2012

O guia do mochileiro das Galáxias


"O guia o mochileiro das Galáxias" é um daqueles livros pequenos e rápidos, que podem ser lidos em uma tarde de sábado. O que o diferencia dos demais é ser considerado um livro de Nerds, uma coisa que eu nunca entendi, juntamente com a toalha, até lê-lo. "O guia" é um livro bobinho, com uma história inimaginável, fácil de entender. Mas o que o torna interessante são as explicações científicas escondidas na história e é claro, o adorável humor negro inglês.

Primeiramente a série "O Guia do Mochileiro das Galáxias" foi transmitido pela BBC rádio 4, mas depois foi adaptada em vários formatos. Seriado, filme, teatro, quadrinho e livros. O primeiro livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias" traz Arthur Dent, um inglês hilário e azarado que está prestes a ter a casa demolida. Sua preocupação é essa, antes de seu amigo Ford Prefect, um ser de outro planeta, lhe revelar que a terra será destruída. Os dois então conseguem fugir sã e salvos com uma carona para o espaço e lá conhecem outros seres peculiares como um presidente ladrão, uma humana já conhecida por Arthur, um robô e muito mais. No espaço, viveram altas aventuras.

Douglas Adams foi um gênio ao ter tanta imaginação para criar todo esse enredo, personagens mais loucos que outros e ao mesmo tempo criticar e manter o bom humor. Não pude deixar de separar alguns trechos dignos de nota. Com certeza os próximos livros da série estão na minha lista.


"Os homens sempre se consideraram mais inteligentes que os golfinhos, porque haviam criado tanta coisa – a roda, NY, as guerras, etc – enquanto os golfinhos só sabiam nadar e se divertir. Porém, os golfinhos, por sua vez, sempre se acharam muito mais inteligentes que os homens exatamente pelos mesmos motivos."

"Arthur olhava para a tela, sentindo falta de alguma coisa importante. De repente deu-se conta do que era.
- Tem chá nessa nave?"

"- É muito gratificante o seu entusiasmo manifestado em relação a nosso planeta. Portanto, gostaríamos de lhes dizer que os mísseis teleguiados que estão no momento convergindo para sua nave fazem parte de um serviço especial que oferecemos a nossos clientes mais entusiásticos; as ogivas nucleares prontas para detonar são apenas um detalhe da cortesia. Esperamos não perder contato com vocês em vidas futuras...

Obrigado.
A voz calou-se."

"Essas criaturas chamadas ratos não são exatamente o que parecem ser. Não passam de protusões em nossa dimensão de seres pandimensionais imensos e hiperinteligentes. Toda essa história de queijo e guinchos é só fachada. - O velho fez uma pausa, uma careta simpática, e prosseguiu. - Eles estavam fazendo experiências com vocês."
 
"Como é sabido, a vida apresenta uma série de problemas, dos quais os mais importantes são, entre outros, Porque as pessoas nascem? Por que elas morrem? Por que elas passam uma parte tão grande do tempo entre o nascimento e a morte usando relógios digitais?"

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Mais um poeminha...

Não sou muito fã de Edgar Alan Poe, já até comentei isso no blog. Porém, depois de ver o filme "O Corvo"(filme muito bom aliás, recomendadíssimo) fiquei encantada com um certo poema do autor e gostaria de compartilhar com vocês.

 
Um Sonho dentro de um Sonho
 
Tome este beijo sobre tua fronte!
E, desvencilhando-me de ti agora,
Permita-me confessar -
Não erras, ao supor
Que meus dias têm sido um sonho;
Ainda se a esperança esvaiu-se
Numa noite, ou num dia,
Numa visão, ou em nenhuma,
Tudo aquilo que vemos ou nos parece
Nada mais é do que um sonho dentro de um sonho.

Permaneço em meio ao bramido
Da costa atormentada pelas ondas,
E seguro em minha mão
Grãos dourados de areia-
Quão poucos! e contudo como arrepiam
Por entre meus dedos às profundezas,
Enquanto choro-enquanto choro!
Oh Deus! não posso eu segurá-los
De punho mais firme?
Oh Deus! não posso salvar
Um único da onda impiedosa?
Tudo aquilo que vemos ou nos parece
Nada mais é do que um sonho dentro de um sonho.

                      Edgar Alan Poe

 
Tradução com base na tradução do blog ©als.

sábado, 18 de agosto de 2012

Precisamos falar sobre o Kevin


Eva teve problemas com o seu filho desde que o garoto nasceu. Kevin parecia não gostar dela, não quis mamar no peito, não gostava de suas conversas, brinquedos, comida, de absolutamente nada. O menino tinha variados comportamentos, com o pai era amável e condescendente, com ela malvado e sapeca. Com o passar do tempo, a mãe de primeira viagem começou a ter certo rancor do filho e suas atitudes deixaram claro esse sentimento para todos. A caçula, Celia, nasceu, Kevin cresceu, mas ambos, mãe e filho, continuaram os mesmos. Até o dia em que Kevin, agora com 16 anos,  matou 7 alunos, 1 professora e 1 funcionário de sua escola. Um assassinato que chocou todo o país, inclusive Eva, que diante de tantos avisos não percebeu o mostro que se formava em sua casa. Mas será o garoto completamente culpado? E sua função de mãe, onde fica? E a sociedade norte americada e seus ideias de liberdade se encaixam aonde no episódio sinistro? E isso que Eva tenta descobrir durante as 364 páginas de "Precisamos falar sobre o Kevin".

Lionel Shriver escreveu algo que eu, leitora assídua, nunca tinha lido. Um livro aflitivo, forte, e a melhor definição que já encontrei "pertubador'. A história não é real, mas é composta por elementos que sabemos que são reais, por episódios que ainda acontecem, principalmente nos Estados Unidos. Isso faz parecer uma história verídica,  faz você ler as cartas que Eva escreve a seu marido Franklin de modo diferente, sentido a dor de mãe, a dor de esposa, a dor de ser a culpada. E no final do livro, quando você chega a "quinta-feira" fatídica, tudo o que você sentiu anteriormente no livro dobra, você odeia o Kevin, não há desculpa para sua ação. Pelo menos é essa a sensação.

"Precisamos falar sobre o Kevin" é uma leitura difícil, tanto na forma de raciocínio da leitura, como no emocional. A leitura é forte, demorei mais tempo que planejava para ler porque não conseguia seguir adiante com tanta coisa para engolir. Ao final da última página, você para e pensa dez minutos sobre como é sua vida e como ela é boa. Leitura obrigatória para todos, sendo uma nova experiência necessária.

Pequenas considerações:
  • Eu ainda não sou mãe, e falta muito para ser ainda. Acho que as sensações que o livro traz as mães podem ser ainda mais aflitivas.
  • Célia e o olho. Para quem já leu, permita dizer o qual forte foi tudo aquilo para mim, do inicio até a caixinha de Kevin. Para quem não leu, esqueça isso, você vai entender.
  • Há a adaptação para os cinemas. Verei hoje, e depois trago minha opinião sobre o filme. Veja o Trailer abaixo, que consegue trazer o qual forte, filme e livro.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Os 10 melhores (ou piores) vilões

Vilões são fundamentais, isso é certeza. Cada vilão possui uma característica que o distingue e muitas vezes essas características fazem com que lembremos deles, e talvez até gostamos. Eles podem ser excêntricos, macabros, divertidos, bobos e até mesmo não serem tão maus, mas todos eles não pregam os valores do amor. Abaixo a minha listinha dos 10 piores vilões da literatura.


10- Lestat - Entrevista com o Vampiro
Sim, Lestat é um dos personagens que eu mais gosto nos livros de Anne Rice, e ninguém consegue definir se ele é um vilão ou uma vítima. Porém no único livro que li da série "Entrevista com o Vampiro", Lestat me pareceu perverso mas ao mesmo extremamente carismático e interessante. 10º lugar para ele.


9- August - Água para elefantes
Ele é desequilibrado, ciumento, egoísta e maltrata os animais. Quem maltrata os animais é idiota, quem bate em sua própria mulher é covarde, quem manda jogar doentes e anões de trens não merece misericórdia.

8- Professor Moriarty - Livros de Sherlock Holmes
Professor Moriarty é o maior inimigo de Sherlock. Devo ter lido apenas um livro com sua presença, mas o cinema contribui para entender porque ele está presente em muitas listas, inclusive agora na minha. 


7- Presidente Snow - Jogos Vorazes
Nunca na literatura, porque na vida real eu tenho, tive tanta vontade de matar um presidente. Cínico,  cheio de artimanhas e idealizador do jogos, ele merece ser odiado.


 6- Joffrey e Cersei  Lannister - A Guerra dos Tronos
Eles não são bem  vilões, afinal em "As crônicas do gelo e do fogo" todos são humanos, possuem a mesma importância e defeitos. Porém esse dois conseguem me tirar do sério, na verdade o ódio de Joffrey pelo Starks e seus abusos com Sansa conseguem tirar qualquer um do sério.


5- Conde Drácula - Drácula
"Drácula" já está me esperando para lê-lo e eu não poderia deixá-lo de fora de nenhuma maneira. Sangue-suga de donzelas, o vampiro é um dos maiores mitos do mundo e sei que lá no fundo ele existe. Sim ele existe...

4- Jadis, a Feiticeira Branca - As Crônicas de Nárnia
Jadis aparece em dois livros de "As crônicas de Nárnia" e é citada em outras. Má, mentido para crianças e amaldiçoando Nárnia com o inverno, a Feiticeira é uma boa vilã, daquelas que não há como gostar.


3- Sauron -  O Senhor dos Anéis
Sauron quer matar Frodo. Eu amo frodo. Simples, ele é mal, não gosto dele. Fica com o terceiro lugar. 


2- Lord Voldemort - Harry Potter
"Você-Sabe-Quem", "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado", "Aquele-Cujo-Nome-Não-Deve Ser-Pronunciado", "Quem-Nós-Sabemos", sim esse é Lord Valdemort. Possui um rosto estranho, não quer trouxa em seu mundo, mas é filho de um, é cruel, abusa de magia e possui uma cobra de estimação, Najini. Mata qualquer um que fica no seu caminho, inclusive seus colaboradores. Não gosto dele...


1- Hannibal Lecter - Dragão Vermelho
Não, eu nunca li o livro. Mas eu vi o filme "O silêncio dos inocentes"  e não gostei nem um pouco de ver alguém que come gente.  Mas ao mesmo tempo, o cara é um psiquiatra, inteligente esperto. Esperando a oportunidade para lê-lo.


sábado, 11 de agosto de 2012

Liga, desliga

Por Marcos Felipe Lopes



Com uma capa simples e chamativa, “Liga, desliga”, escrito pela australiana Colleen McCullough, despertou toda a minha atenção. Após fazer uma pesquisa minuciosa sobre o enredo, o livro me atraiu mais ainda. Principalmente pela seguinte informação constante na sua aba: “Colleen McCullough mantém engenhosamente o suspense e retém a verdade até, literalmente, a última página [...]”. Fiquei instigado a descobrir se isso acontecia mesmo. Então, resolvi começar a leitura.

A obra inicia-se de forma eletrizante. Uma garota é encontrada mutilada na câmara de frigorífico para animais de um centro renomado de pesquisas neurológicas. A partir disso, muitas suspeitas surgem e a polícia é contatada. Para solucionar o caso, o tenente Carmine Delmonico é convocado, experiente em crimes de alta complexidade. Depois de fazer alguns interrogatórios e pesquisas, o tenente descobre que esta não foi a primeira vítima do assassino, conhecido como o Monstro de Connecticut.  Além disso, verifica-se que há uma periodicidade de ocorrência dos crimes e também um tipo específico de garotas. Com base nisso, inicia-se uma grande corrida atrás do criminoso, porém quanto mais ele avança, mais distante a polícia fica de desvendar todo o mistério.

O romance é, com certeza, muito atrativo. Cada página gera uma nova expectativa de descoberta de detalhes. A autora soube escrever o suspense com maestria, fazendo com que eu me recordasse de Agatha Christie, a célebre “Rainha do Crime”. E confirmei que, de fato, é na última página que o mistério é solucionado, com a revelação de uma peça que completava o quebra-cabeça por detrás do Monstro de Connecticut.

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