Por Marcos Felipe Lopes
Com uma capa simples e chamativa,
“Liga, desliga”, escrito pela australiana Colleen McCullough, despertou toda a
minha atenção. Após fazer uma pesquisa minuciosa sobre o enredo, o livro me
atraiu mais ainda. Principalmente pela seguinte informação constante na sua
aba: “Colleen McCullough mantém engenhosamente o suspense e retém a verdade
até, literalmente, a última página [...]”. Fiquei instigado a descobrir se isso
acontecia mesmo. Então, resolvi começar a leitura.
A obra inicia-se de forma
eletrizante. Uma garota é encontrada mutilada na câmara de frigorífico para
animais de um centro renomado de pesquisas neurológicas. A partir disso, muitas
suspeitas surgem e a polícia é contatada. Para solucionar o caso, o tenente
Carmine Delmonico é convocado, experiente em crimes de alta complexidade.
Depois de fazer alguns interrogatórios e pesquisas, o tenente descobre que esta
não foi a primeira vítima do assassino, conhecido como o Monstro de Connecticut. Além disso, verifica-se que há uma
periodicidade de ocorrência dos crimes e também um tipo específico de garotas.
Com base nisso, inicia-se uma grande corrida atrás do criminoso, porém quanto
mais ele avança, mais distante a polícia fica de desvendar todo o mistério.
O romance é, com certeza, muito
atrativo. Cada página gera uma nova expectativa de descoberta de detalhes. A
autora soube escrever o suspense com maestria, fazendo com que eu me recordasse
de Agatha Christie, a célebre “Rainha do Crime”. E confirmei que, de fato, é na
última página que o mistério é solucionado, com a revelação de uma peça que
completava o quebra-cabeça por detrás do Monstro de Connecticut.
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